Um grupo de juristas, liderados pelo ex Procurador-Geral da República Claudio Fontelles, protocolaram nesta quarta-feira (14) um pedido de impeachment do ministro Gilmar Mendes, membro do STF (Supremo tribunal Federal) e preside o TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Gilmar é acusado de ter cometido crime de responsabilidade ao manter relações próximas com Aécio Neves (PSDB), afastado do cargo de senador por decisão da justiça. No documento, os autores apontam o diálogo gravado pela PF de Gilmar Mendes e Aécio em meio às investigações referentes à delação do grupo JBS.
No áudio, Aécio pede para que Gilmar ligue para o senador paraense Flexa Ribeiro (PSDB) pedindo para que ele vote a favor do projeto de lei que trata de abuso de autoridade. Gilmar Mendes acena positivamente ao pedido, e diz que já convenceu outros dois senadores: Antonio Anastasia (PSDB) e Tasso Jeiressati, também tucano.
Para os juristas, que também farão representações na própria PGR e STF, a conversa representa uma prova “concreta e objetiva” de que o ministro “caracterizadamente desenvolve política partidária”, o que é incencebível para um magistrado do STF e TSE.
(Com informações de Folha)
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