A história dos cabos submarinos que levam informações entre países e continentes não é nova. No Brasil, o primeiro cabo submarino foi construído em 1857, para uma indústria de telégrafos. Agora, no século 21, essa história ganhou um novo capítulo, obviamente mais moderno.
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O primeiro cabo submarino de alta capacidade que liga o Brasil ao continente europeu vai começar a funcionar na próxima terça-feira (1º).
O cabo construído pela EllaLink conta com apoio da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e teve o custo estimado em US$ 185 milhões, ou seja, quase um bilhão de reais. O equipamento deve conectar Fortaleza, no Brasil, com Sines, em Portugal, com passagens ainda pela Guiana Francesa, Ilha da Madeira, Ilhas Canárias e Cabo Verde.
Cabo submarino brasileiro
Uma das principais vantagens do cabo, apontada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, é o fato de as informações não precisarem passar pelos Estados Unidos para chegarem na Europa, como ocorre atualmente com a maior parte das transmissões. No total, o cabo submarino possui 6 mil quilômetros de extensão.
A EllaLink diz que o sistema garante “acesso de alta qualidade aos serviços e aplicações de telecomunicações, por meio de uma conexão direta de alta velocidade e baixíssima latência”. A infraestrutura será usada para educação e pesquisa, mas também para serviços e nuvem e negócios digitais.
A empresa diz que o cabo é capaz de reduzir em 50% a latência da conexão atual. Além da rota pela água, conexões por terra devem ligar o cabo a estados como São Paulo e Rio de Janeiro. Além de Madrid, na Espanha e Marselha, na França.
O projeto do cabo submarino começou a ser pensado em 2013 e o processo de construção teve início em 2018.
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