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Covid-19: terceira onda pode estar próxima e ser mais letal

O Governo do Estado do Maranhão confirmou os primeiros casos de covid-19 provocados pela variante B.1.617, detectada originalmente na Índia. No Pará, dois casos estão sob suspeita.

Imagem ilustrativa da notícia Covid-19: terceira onda pode estar próxima e ser mais letal camera Niaid/Divulgação

Em maio de 2020, o Brasil registrou o pico da pandemia da Covid-19 em 2020, sendo considerada como a primeira onda. Mesmo antes de acabar, o país voltou a enfrentar uma segunda onda em 2021, com o número de mortes maiores do que no ano passado.

O Brasil nem se quer saiu da segunda onda e já pode estar próximo de uma terceira onda. De acordo com especialistas ouvidos pelo UOL, com a chegada do inverno, o ritmo lento de vacinação e o afrouxamento da quarentena, podem ser o motivo de uma possível terceira onda, já que alguns desses motivos, também foram apontados no começo do ano na Alemanha. Na Europa, ela também atingiu países como França, Itália, Polônia, República Tcheca e Hungria, onde a vacinação demorou a avançar, enquanto o Reino Unido evitou outra onda ao imunizar em massa.

Professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, o infectologista Marco Aurélio Sáfadi uma das formas de avaliar uma onda é observar a chamada taxa efetiva de reprodução, ou Rt. Quando esse índice é 1, cada infectado contamina outra pessoa. Se for maior, pode infectar mais de uma. Para que a transmissão seja contida, o Rt precisa ficar abaixo disso.

No Brasil, desde o início da segunda onda, em novembro, e permaneceu assim até início de fevereiro, esse índice esteve acima de 1. O índice só voltou a ficar abaixo de 1 em 18 de abril de 2021, porém, no dia 4 de maio voltou a ficar acima.

Na última quinta-feira (20), o nordeste estava com 1,09, o sul com 1,03, o norte com 0,97 e o Sudeste e Centro-Oeste com 0,94.

Novas variantes

Com a vacinação lenta, pessoas na rua sem uso de máscaras e distanciamento, o UOl detalha que a variante brasileira do vírus, a P1, é mais transmissível que a original e pode infectar até quem já tem anticorpos, segundo estudo do Centro Brasil-Reino Unido.

Predominante em muitas regiões do Brasil, a P1 surgiu na mesma época que a do Reino Unido e a da África do Sul. Porém, uma nova variante, a B.1.617, surgida na Índia e já em território nacional, pode piorar ainda mais a situação. Estudos indicam alta transmissibilidade, ao ponto de o Reino Unido cogitar novas restrições mesmo após vacinar 54% da população.

O Governo do Estado do Maranhão confirmou os primeiros casos de covid-19 provocados pela variante B.1.617, detectada originalmente na Índia. No Pará, dois casos estão sob suspeita.

Com isso, especialistas temem que uma nova onda seja ainda mais letal.

O presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) diz que “a terceira onda pode ser mais virulenta do que a do começo do ano porque partiria de um patamar muito maior de caso. É urgente que o governo garanta vacinas para imunizar toda população adulta até outubro."

O médico e neurocientista Miguel Nicolelis disse que o Brasil não conseguirá lidar com uma nova onda de infecções. "Temos um sistema de saúde que tomou dois tsunamis na testa, mal sobreviveu, e está em uma situação em que, se vier um terceiro [tsunami], nós não temos medicamentos, não temos leitos, não temos equipes de UTI. Não temos condição de dar conta de uma terceira explosão. E não temos vacina", afirmou ao UOL News.

Uma terceira onda seria difícil identificar como foi difícil enxergar a segunda, já que o Brasil não conseguiu controlar nem mesmo a primeira.

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