Uma briga familiar que terminou com um covarde caso de violência policial contra uma mulher grávida na cidade de Extrema, em Minas Gerais, na última segunda-feira (26).
A vítima, grávida de cinco meses, foi espancada por um policial militar que foi acionado para tentar conter uma briga entre familiares. A mulher levou chutes, cacetadas e socos no rosto, que ficou desfigurado. Tudo foi filmado e viralizou nas redes sociais.
A PM havia sido acionada para atender uma briga entre pai e filho. O pai, que foi até o local ver o neto e foi impedido e agredido com socos pelo filho. Neste momento ele acionou a PM, que piorou ainda mais a situação.
Quando chegaram ao endereço, os militares identificaram o filho e afirmam ter encontrado um ambiente hostil. “Foi realizada a prisão do autor supracitado. No local da prisão, outras pessoas tentaram impedir a atuação da PM com desacato e resistência”, afirmou o comando do Batalhão de PM, responsável pelo policiamento na cidade.
“Eu estava sendo sufocada por um policial, quando a gestante tentou me ajudar. Nesta hora ela começou a ser agredida. O cara [policial] deu uma sequência de murro na cara e no rosto dela, além de golpe de cassetete na perna”, afirma o envolvido à reportagem do portal BHAZ.
No registro da ocorrência, os militares dizem que foram chamados de “vagabundo”. Por nota, o comando diz que “um dos policiais militares agredido necessitou de atendimento médico, sendo medicado e liberado posteriormente”.
Após a confusão se acalmar um pouco, a gestante foi levada a uma unidade de saúde com dores na barriga – e o olho roxo. “Ela só fica com ele fechado, porque nem está dando para abrir. Nós chegamos a falar pro policial que ela é grávida e não poderia bater, mas ele não quis nem saber. No final disse que deveria ter batido mais”, afirma.
A PM informou que todos os envolvidos foram detidos e prestaram depoimento. Sobre a agressão policial, a instituição disse que irá investigar.
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