No Rio Grande do Sul, o governo fez um pedido de antecipação da imunização contra o coronavírus para os profissionais da Educação.
Porém, na noite de terça-feira (27), a Advocacia-Geral da União (AGU) se manifestou de forma contrária à antecipação da vacinação para a categoria. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski é o relator da pauta. Quando a corte decidir sobre o tema, a decisão deve valer para os demais estados brasileiros.
De acordo com informações do portal GZH, o governo gaúcho entrou com uma Ação por Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF). No processo, o Executivo gaúcho alega que o Ministério da Saúde fere princípios consagrados na Constituição ao retirar dos Estados a autonomia para decidir sobre a vacinação prioritária de professores e servidores da Educação. A ação sustenta que a autoridade nacional, dessa forma, contraria o pacto federativo e veda a prioridade à criança e ao adolescente.
O governo federal defende que os critérios para a imunização são técnicos e foram "elaborados por especialistas na área, com base em princípios similares estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS)". A União argumenta que que não existe “ausência de violação aos preceitos constitucionais".
Nesta quarta-feira (28), o governo do Rio Grande do sul mudou o bandeiramento para vermelho e autorizou o retorno das aulas presenciais. A informação foi divulgada através das redes sociais.
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