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CRUELDADE

Criança é agredida com cabo de TV por três dias seguidos

As agressões foram cometidas pela mãe e pela companheira dela, na casa onde moravam.

Imagem ilustrativa da notícia Criança é agredida com cabo de TV por três dias seguidos camera Segundo as investigações, a equipe do Samu encontrou a menina agonizando. | Reprodução/Google Street View

De acordo com o Conselho Nacional de Justiça, quem comete agressões e outros tipos de violência contra crianças e adolescentes está sujeito a punições severas previstas em lei. A sociedade brasileira considera todo e qualquer agressão a uma criança indefesa um ato covarde e cruel.

Como o caso de uma menina de apenas seis anos, que deu entrada ontem (19), em estado grave, no Hospital Municipal São Francisco de Assis, em Porto Real, no Rio de Janeiro, após passar o final de semana sendo agredida com um fio de TV.

De acordo com a delegacia de Porto Real, as agressões foram cometidas pela mãe e pela companheira dela, na casa onde moravam no bairro Jardim das Acácias.

Ainda segundo a polícia, as agressões começaram na sexta-feira (16) e se estenderam até a madrugada de segunda-feira (19) quando a sogra da mãe da criança, que morava na mesma residência, resolveu chamar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para prestar socorro à vítima. Segundo as investigações, a equipe encontrou a menina agonizando.

A criança deu entrada no hospital com sinais de agressão, e com isso a PM foi acionada. "Constatado o fato, a equipe seguiu até a residência da vítima, onde deteve a mãe e sua companheira, suspeitas das agressões, conduzindo-as até a 100ª DP", informou a corporação através de nota.

A mãe, identificada como Gilmara Oliveira de Farias, de 25 anos, e a companheira Brena Luane Barbosa Nunes, de 28, estão presas e devem responder pelo crime de tortura, que tem pena prevista entre 2 e 8 anos de prisão, podendo ser agravada ainda em caso de lesões permanentes.

Os investigadores apontam ainda, que a mãe e a companheira dela ficaram no local e não prestaram socorro como forma de dar continuidade ao sofrimento físico e mental imposto à criança. O motivo das agressões ainda não foi informado.

A sogra da mãe da criança será responsabilizada por omissão diante das agressões. O UOL tenta contato com a defesa das suspeitas.

Ao todo, oito pessoas já prestaram depoimentos. Além de Gilmara e Brenda, a polícia ouviu também a equipe médica do hospital responsável pelo atendimento da criança.

Estado grave

Devido ao estado de saúde, a menina precisou ser transferida para um hospital em Resende, cidade vizinha.

"A criança chegou a unidade com o estado de saúde delicado, e segundo relatos dos profissionais, a criança apresentava um quadro muito grave, em coma e com diversas lesões pelo corpo", informou a prefeitura de Porto Real.

A menina passou por uma tomografia e os profissionais constataram uma lesão neurológica muito grave.

"O estado da criança permanece muito grave, com quadro inalterado, com o prognóstico reservado, porém estável", concluiu a prefeitura.

Para denunciar casos de agressões á crianças e mulheres vítimas de violência doméstica, basta ligar em qualquer desses números:

100 - Disque Direitos Humanos

181 - Polícia Civil

190 - Polícia Militar

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