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ANÁLISE DE IMAGENS

Henry pode ter sido socorrido só após 40 minutos; entenda

Pela análise feita das câmeras de segurança do elevador, menino já estava morto no colo da mãe

Imagem ilustrativa da notícia Henry pode ter sido socorrido só após 40 minutos; entenda camera Imagens de câmeras de segurança do elevador foram analisadas por peritos | Reprodução

As imagens de câmeras de segurança do elevador do prédio de Monique Medeiros mostram, segundo peritos, que Henry Borel já estava morto quando foi levado ao hospital, na madrugada do dia 08 de março. Além disso, segundo informações do próprio depoimento da mãe de Henry, a polícia acredita que ela e o padrasto do menino, o vereador Dr. Jairinho, demoraram quase 40 minutos para socorrer o garoto.

Segundo as investigações policiais, a última imagem de Henry foi registrada às 4h09 de 8 de março. A criança está no colo da mãe e ao lado do padrasto. Eles descem no elevador do prédio de Monique para levar a criança ao hospital. De acordo os investigadores, naquele momento, Henry já estava morto.

“Os peritos conseguiram congelar essas imagens e viram que, pelo modo que ele estava, pelo rosto, que ele já estava morto naquele momento”, afirmou a perita criminal Denise Gonçalves Rivera.

De acordo com o depoimento de Monique, ela teria acordado por volta de 3h30 e encontrou Henry caído. As imagens do elevador, porém, mostram que ela saiu de casa para levar a criança à emergência às 4h09. Ou seja, 39 minutos após se deparar com o filho caído no chão.

TORTURA E AGRESSÕES

Os investigadores da Polícia Civil do Rio de Janeiro concluíram que Henry foi assassinado com emprego de tortura e sem chance de defesa.

Monique e Jairinho sustentam a versão de que o casal estava assistindo a uma série na sala do apartamento, e o filho acordou três vezes com o barulho da televisão. "É possível que Henry tenha sido agredido cada vez que ele ia reclamar", afirmou a perita Denise.

Segundo as investigações, Henry era agredido constantemente pelo vereador com socos, chutes e pancadas na cabeça. Monique tinha conhecimento da violência desde o dia 12 de fevereiro, pelo menos.

Dr. Jairinho e Monique foram detidos por policiais da 16ª DP após a juíza Elizabeth Louro Machado, do II Tribunal do Júri da Capital, expedir mandados de prisão temporária por 30 dias. Eles estão presos em uma penitenciária do Rio de Janeiro.

O casal deve ser indiciado após a conclusão do inquérito policial, que analisa o testemunho de mais de quinze pessoas e o material dos celulares apreendidos.

Dr. Jairinho é apontado pela investigação como o autor das agressões que resultaram na morte do menino. Monique, que já sabia das rotinas de agressões, pode ser responsabilizada pela omissão.

MENSAGENS APAGADAS E APARELHOS TROCADOS

Os celulares do casal e de outros envolvidos no caso foram apreendidos no início das investigações. A polícia descobriu que Dr. Jairinho e Monique apagaram conversas de seus telefones e suspeitam que tenham trocado de aparelho.

A partir de um software israelense, o Cellebrite Premium, comprado pela Polícia Civil no último dia 31 de março, foi possível recuperar o conteúdo.

Durante a prisão, na quinta-feira, o casal tentou se livrar dos celulares que usavam, jogando os aparelhos pela janela. A polícia conseguiu recuperar os celulares.

O vereador tem um histórico de violência. A polícia investiga se ele agrediu duas crianças, filhos de suas ex-namoradas. Uma das crianças, hoje com 13 anos, prestou depoimento à polícia e contou sobre as agressões que sofreu quando tinha cinco anos.

Monique também chamou atenção dos policiais por seu comportamento após a morte do filho. Antes de ir à delegacia, no início das investigações, ela trocou de roupa duas vezes até escolher um modelo branco.

No dia seguinte ao enterro, ela passou a tarde no salão de beleza para fazer as unhas e o cabelo.

O CASO

Henry Borel morreu na madrugada de 8 de março, no apartamento em que vivia com Monique e Dr. Jairinho, na Barra da Tijuca. Segundo as investigações, Henry era agredido pelo vereador com bandas, chutes e pancadas na cabeça. Monique tinha conhecimento da violência desde o dia 12 de fevereiro, pelo menos.

Henry foi levado pela mãe e pelo padrasto ao hospital Barra D'Or na madrugada de 8 de março e já chegou à unidade sem vida.

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