O vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (ex-Solidariedade), preso na quinta-feira (8) acusado de torturar até a morte Henry Borel Medeiros, de 4 anos, negou as acusações feitas por uma ex-namorada de que ela e a filha, de 3 anos à época, foram agredidas por ele.
De acordo com o termo de declaração, Jairinho, que foi eleito com grande apoio dos evangélicos neopentecostais, contou que começou a se relacionar com a cabeleireira em dezembro de 2010, tendo ficado com ela por cerca de dois anos. Segundo o torturador, a finalidade da relação era apenas “sexual”.
No depoimento, ele diz ainda que os encontros aconteciam em seu flat, no Recreio dos Bandeirantes, e na casa dela, em Bangu. Ele afirmou que o tratamento entre os dois se dava de forma “tranquila”, e o único empecilho era o fato de a moça insistir para que ele se separasse da dentista Ana Carolina Ferreira Netto, mãe de dois dos seus três filhos.
Presos em cadeias diferentes, o vereador Jair Souza Santos Júnior, o Jairinho, e a pedagoga Monique Medeiros de Costa e Silva de Almeida — padrasto e mãe do menino Henry Borel —, vão ficar isolados por 14 dias antes de terem contato com outros detentos.
Segundo a Secretaria estadual de Administração Penitenciária (Seap), esse é um procedimento de praxe para todos aqueles que acessam o sistema durante a pandemia da Covid-19. O objetivo é evitar a disseminação do coronavírus dentro dos presídios.
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