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CRUELDADE

Dr. Jairinho e mãe serão indiciados por tortura e homicídio

Se condenados, Jairinho e Monique podem ficar até 30 anos presos.

Imagem ilustrativa da notícia Dr. Jairinho e mãe serão indiciados por tortura e homicídio camera Polícia diz que babá já havia alertado Monique sobre as agressões sofridas por Henry, praticadas pelo padrasto. | Reprodução

O médico e vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (Solidariedade), e a professora Monique Medeiros da Costa e Silva, foram presos nesta quinta-feira (8). O casal será indicado por tortura e homicídio duplamente qualificado pela morta do menino Henry Borel Medeiros, de apenas quatro anos. As informações são do Extra.

Se condenados, Jairinho e Monique podem ficar até 30 anos presos. Após um mês de investigações, o delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), acredita que a criança tenha sido torturada, sem chance de defesa.

As investigações concluíram ainda, que o parlamentar "impunha uma rotina da violência ao enteado”. Segundo o delegado, "há provas contundentes que revelam fundadas razões de autoria de crime hediondo”.

Dezoito testemunhas foram ouvidas no inquérito. Também foram feitas perícias nos 11 celulares e computadores apreendidos com o pai do menino, o engenheiro Leniel Borel de Almeida, além da sua ex-mulher e do vereador.

A polícia conseguiu conseguiu recuperar mensagens trocadas entre Monique e a babá do menino, em 12 de fevereiro, que mostram a funcionária alertando a patroa sobre as agressões cometidas por Jairinho.

O depoimento da babá, inclusive, foi um dos fundamentos para o pedido de prisão. Thayna de Oliveira Ferreira, de 25 anos, teria mentido ao afirmar que a família vivia em harmonia, por estar sendo influenciada pelo casal.

Após a prisão do casal, a polícia cumpriu mandado de busca e apreensão na casa da babá e apreenderam o celular dela.

A polícia ressalta que a criança levava chutes, bandas e pancadas na cabeça do parlamentar com o conhecimento de Monique.

INQUÉRITO

Segundo o inquérito , a criança foi levada pelo pai, para a casa da mãe. Lá, Monique teria dado banho no filho e o colocado para dormir no quarto que dividia com Jairinho. Por volta de 3h30, de acordo com depoimento, a professora e o vereador disseram ter encontrado Henry caído no chão do cômodo, com pés e mãos gelados e olhos revirados.

A criança foi levada para a emergência, onde as médicas garantem que Henry já chegou morto e com as lesões descritas nos laudos de necropsia. Os documentos mostram que ele sofreu hemorragia interna e laceração hepática. Seu corpo apresentava equimoses, hematomas, edemas e contusões.

Monique disse em depoimento, acreditar que Henry possa ter acordado, ficado em pé sobre a cama, se desequilibrado ou até tropeçado no encosto da poltrona e caído no chão.

Em razão da prisão, "o vereador teve sua remuneração imediatamente suspensa e fica formalmente afastado do mandato a partir do trigésimo primeiro dia, na forma do art. 14 do Regimento Interno", segundo comunicado feito pela Câmara Municipal do Rio

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