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Justiça mantém bloqueio de bens de ex-presidente Lula

O juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, enviou para Brasília as ações relacionadas ao petista no âmbito da Lava Jato

Imagem ilustrativa da notícia Justiça mantém bloqueio de bens de ex-presidente Lula camera Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva | Reprodução

O juiz Luiz Antonio Bonat, responsável pelas ações da Lava Jato na 13ª Vara Federal de Curitiba, decidiu manter o bloqueio de bens do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva mesmo após decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF ), de anular os processos contra o petista.

O despacho de Bonat foi publicado na última terça-feira (16). Bonat, porém, assinalou que aguarda Fachin se pronunciar sobre o assunto para manter ou reverter a decisão.

Fachin mandou Curitiba remeter todos os processos do petista, no âmbito da Lava Jato, para a Justiça Federal de Brasília porque entendeu que a Justiça Federal do Paraná não era o foro adequado para julgar tais ações. Na época, os processos foram conduzidas pelo ex-juiz Sérgio Moro.

"As decisões nas quais, a pedido do MPF, foram determinados bloqueios de bens de investigados não foram proferidos nas ações penais, mas em feitos cautelares, instrumentais às respectivasações penais", assinalou Bonat.

Em seguida, completou: "Tendo por base os estritos limites da decisão do Exmo. Ministro Edson Fachin, manterei os bloqueios durante a declinação, ficando o Juízo declinado responsável pela análise acerca da convalidação das decisões que autorizaram as constrições cautelares".

Portanto, o juiz federal de Curitiba entendeu que os bloqueios de bens de investigados, dadas a pedido do MPF, ocorreram antes das condenações na Lava Jato.

Pouco antes, Bonat argumenta o motivo da própria decisão: "Sobre os efeitos da incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba/PR, o Exmo. Ministro Edson Fachin salientou que a nulidade limitaria-se aos atos praticados no bojo das ações penais, inclusive as decisões de recebimento das denúncias, e consignou que caberia ao Juízo declinado, da Seção Judiciária do Distrito Federal, decidir sobre a possibilidade de convalidação de atos instrutórios".

Fachin, em sua decisão de 8 de março, anulou todas as decisões de Moro, desde o recebimento das denúncias feitas pelo Ministério Público Federal até as condenações nas ações do triplex do Guarujá e do sítio de Atibaia, além dos processos das doações e terreno do Instituto Lula e do apartamento de São Bernardo do Campo.

Com isso, Lula voltou a se tornar elegível. O petista é virtual candidato para as eleições presidenciais do ano que vem.

Bonat ordena, no despacho, a comunicação a Fachin sobre a decisão e, caso o ministro tenha interpretação diferente da dele, "bastará informar a este Juízo e, imediatamente, promoverei os respectivos desbloqueios".

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