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PANDEMIA

De máscara, Bolsonaro sanciona lei que facilita a compra de vacinas contra a covid-19

Normalmente crítico do item de proteção, Bolsonaro apareceu de máscara em evento público para sancionar a lei.

Imagem ilustrativa da notícia De máscara, Bolsonaro sanciona lei que facilita a compra de vacinas contra a covid-19 camera Reprodução

Crítico ferrenho do uso de máscaras como proteção contra a covid-19, o presidente Jair Bolsonaro e seus ministros apareceram usando a protação no evento para sancionar os projetos de lei que ampliam a capacidade de aquisição de vacinas pelo governo federal, realizados nesta quarta-feira (10).

O evento ocorreu após a entrevista coletiva do ex-presidente Lula, que fez críticas a Bolsonaro e sua política para lidar com a pandemia

A cerimônia ocorreu no Salão Oeste do Palácio do Planalto. Bolsonaro participou, na segunda-feira (8), de videoconferência com o presidente da Pfizer, Albert Bourla. Na ocasião, ficou acertado o adiantamento de mais 5 milhões de doses da vacina contra a covid-19 para maio e junho, totalizando 14 milhões de doses.

Entre as novas medidas sancionadas pelo presidente, estão a PL 534/2021, que facilita a compra de vacinas pela União, Estados, município e pela iniciativa privada; a MP 1.026/2021, que permite a compra de vacinas sem o aval da Anvisa e dá uma semana para a agência determinar a aprovação temporária de vacinas; e a PL 2.809/2021, que prorroga até o fim do ano a suspensão da obrigatoriedade de manutenção de metas pelas prestadores de serviço do SUS.

PARA QUE AS MÁSCARAS?

O uso das máscaras da equipe do presidente chamou a atenção nas redes sociais, já que Bolsonaro diversas vezes se pronunciou contra o uso do item de proteção. A última vez que o presidente particiou de um evento público usando máscara foi em 3 de fevereiro deste ano, na abertura do ano legislativo do Congresso, onde o regimento interno permite a entrada apenas de pessoas usando o item.

Entre a passagem no congresso e o pronunciamento desta quarta-feira, foram 36 eventos oficiais do presidente por todo o Brasil - todos com ele e sua equipe sem usar máscaras.

Bolsonaro já chegou a afirmar que "a eficácia da máscara é quase nenhuma" em um evento oficial, usando o resultado distorcido de uma enquete alemã para defendor a dispensa do item. Em julho do ano passado, ele vetou a obrigação do uso de máscaras em comércio, escolas, igrejas e templos.

A cerimônia não estava prevista na agenda oficial de Bolsonaro, sendo agendada na manhã de hoje, quando ocorreu a primeira entrevista de Lula após ter se tornado novamente elegível. O ex-presidente, apontado como o principal nome de oposição a Bolsonaro nas eleições presidenciais de 2022, chegou a chamar Bolsonaro de "imbecil" em sua fala e fez diversas críticas às medidas adotadas pela presidência para combater a covid-19.

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