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Saiba quantas doses de cada vacina estão garantidas para o Brasil

Governo federal tem contratos fechados para a aquisição de 390 milhões de imunizantes contra Covid-19 até o final deste ano

Imagem ilustrativa da notícia Saiba quantas doses de cada vacina estão garantidas para o Brasil camera O governo federal garante que vai acelerar o ritmo de entrega das vacinas para que mais pessoas sejam imunizadas. | Reprodução

O Brasil vive a segunda grande onda da pandemia do novo coronavírus, atualmente o país está passando pelo pior momento da doença desde o primeiro caso de Covid-19. Os brasileiros apostam nas vacinas para controlar a doença, diminuir a quantidade de pessoas hospitalizadas e tentar retomar a vida.

Até o momento, mais de 5,8 milhões de pessoas receberam doses da vacina Coronavac (Sinovac/Butantan) e outros 2 milhões de indivíduos, da Covishield (AstraZeneca/Oxford/Fiocruz). O plano de imunização continua, mesmo que a largos passos, nas últimas semanas, vários estados precisaram parar a campanha devido à falta dos imunizantes. O governo federal garante que vai acelerar o ritmo de entrega das vacinas para que mais pessoas sejam imunizadas.

Por enquanto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu apenas para esses dois fabricantes, Sinovac/Butantan e AstraZeneca/Oxford/Fiocruz, a autorização da para uso emergencial. Pelas regras do órgão, nesse tipo de autorização é aplicado apenas um número predeterminado de doses de cada uma das vacinas.

Para que a distribuição não dependa de autorização de cada lote, é preciso um registro definitivo, que até o momento só foi concedido à Pfizer/BioNTech. Na última quarta-feira (3), o Ministério da Saúde informou que está prestes a fechar um negócio para comprar 100 milhões de unidades do imunizante. Ainda não há informações sobre a quantidade de doses a serem entregues por mês, mas o presidente Jair Bolsonaro garantiu que os primeiros produtos chegam em abril.

A AtraZeneca pediu registro definitivo para a Anvisa, mas ainda não há resposta por parte do órgão. Em entrevista coletiva na última semana, a agência reguladora explicou que faltam informações no dossiê sobre as doses da vacina, que foi desenvolvida em parceira com a Universidade de Oxford e será produzida no Brasil pela Fiocruz.

A Fiocruz deve começar a entregar os primeiros lotes do imunizante ainda em março. A expectativa é que sejam fabricados 108,4 milhões até julho deste ano. No segundo semestre, o laboratório deve produzir as doses de forma independente, sem precisar importar IFAs. O contrato com o Ministério da Saúde prevê a entrega de mais 110 milhões de doses entre agosto e dezembro.

Já a Coronavac, envazada pelo Instituto Butantan, por enquanto, tem apenas a autorização de uso emergencial e não entrou com processo de registro. Por isso, para cada novo lote, é preciso entrar com outro pedido de uso emergencial. De acordo com o contrato, devem ser entregues 83,5 milhões de doses até setembro. Depois disso, a previsão é de mais 30 milhões até o final do ano.

Ainda em março, o Brasil receberá 2,6 milhões de unidades da vacina de Oxford/AstraZeneca adquiridas pela iniciativa Covax Facility, da Organização Mundial da Saúde (OMS). Em maio está previsto a entrega de outro carregamento com 8 milhões de doses.

O Ministério da Saúde também fechou contrato para a compra de 20 milhões de vacinas da indiana Covaxin, da farmacêutica Bharat Biotech. As entregas devem começar ainda em março, com 8 milhões de doses, e terminar em maio.

Apesar disso, a empresa ainda não entrou com pedido de uso emergencial ou de registro completo na Anvisa para viabilizar a aplicação da vacina. Os dados de eficácia ainda não foram publicados em revista científica e são apenas preliminares.

O governo ainda não finalizou a compra da vacina russa Sputnik V, que será fabricada pela União Química no Brasil. A empresa também não pediu registro ou uso emergencial na Anvisa. Caso o contrato com o Ministério da Saúde seja firmado, a previsão são 400 mil doses em abril, 2 milhões em maio e 7,6 milhões em junho.

A vacina da Janssen, braço da Johnson & Johnson, também está na reta final de negociações (como a da Pfizer). O imunizante, de uma dose só, está no processo de submissão continuada da Anvisa, ou seja, os dados estão sendo analisados conforme são liberados, para dar mais agilidade. O governo pretende comprar 38 milhões de doses.

Com as compras fechadas até o momento, o Brasil terá 349 milhões de vacinas até dezembro, o suficiente para imunizar 174,5 milhões de brasileiros (sem considerar as doses perdidas no processo). Caso o processo com a Pfizer, Janssen e União Química seja concretizado, o número sobe para 497 milhões de doses, o que imunizaria toda a população brasileira.

Proposta para 2022

A vacina da Moderna, que já está sendo aplicada nos Estados Unidos, também está na mira do governo brasileiro. Porém, se o contrato para 30 milhões de doses for fechado, a entrega só acontecerá em janeiro de 2022.

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