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SITUAÇÃO GRAVE

1.910 pessoas morreram de covid-19 no Brasil hoje (3): a pior marca desde o início da pandemia

O recorde anterior havia sido justamente registrado ontem, quando foram contabilizados 1.641 óbitos.

Imagem ilustrativa da notícia 1.910 pessoas morreram de covid-19 no Brasil hoje (3): a pior marca desde o início da pandemia camera Reprodução

Os dois últimos dias mostram a gravidade da situação do Brasil enfrenta no atual momento da pandemia. 1.910 pessoas morreram de covid-19 no Brasil nesta quarta-feira (3), a pior marca desde o início da pandemia, há pouco mais de um ano. O recorde anterior havia sido justamente registrado ontem, quando foram contabilizados 1.641 óbitos. Com isso, o total de mortes no país associadas à doença chega a 259.271.

O crescimento do número de casos surge num momento em que a maioria dos países, como Portugal, Espanha, França e Estados Unidos, registram queda do número de casos após o início das campanhas de vacinação, mostrando que o Brasil vai na contramão da busca pela solução do problema. Na semana passada, Bolsonaro voltou a usar do discurso negacionista, questionando a eficácia das medidas de distanciamento e proteção.

Os dados de hoje foram divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass) no final da tarde. O país vive um momento de intensa aceleração de casos e continua sendo um dos que menos vacina sua população.

DADOS DO CONSÓRCIO

Já segundo o Consórcio de Imprensa, o Brasil registrou 1.840 óbitos, também um recorde. Além disso, pelo quinto dia consecutivo, o país tem recorde na média móvel de mortes, 1.332.

O país já está há 42 dias seguidos com média móvel acima de 1.000.

O recorde de mortes anterior ocorreu na terça: 1.726 óbitos, no maior salto da pandemia.

Além do elevado número de óbitos, também foram registrados 74.376 casos de Covid-19, segundo maior valor da pandemia. O recorde pertence ao dia 8 de janeiro, com 84.977 infecções, mas ocorreu devido a uma revisão de dados do Paraná.

O total de mortes chegou a 259.402 e o de casos a 10.722.221, desde o início da pandemia.

O Brasil enfrenta o pior momento da pandemia, com situações críticas em todas as regiões do país. Dez capitais do país apresentavam UTIs com mais de 90% de ocupação na terça.

A Fiocruz publicou uma nota técnica na qual alertava sobre o grave e inédito momento do país na pandemia. "Pela primeira vez desde o início da pandemia, verifica-se em todo o país o agravamento simultâneo de diversos indicadores, como o crescimento do número de casos e de óbitos, a manutenção de níveis altos de incidência de Srag [Síndrome Respiratória Aguda Grave], a alta positividade de testes e a sobrecarga dos hospitais".

Em meio à expansão da Covid no país, os pesquisadores do Observatório Covid-19 Fiocruz afirmam que há necessidade de medidas mais rigorosas para restringir atividades não-essenciais e a circulação de pessoas, em busca de interromper a transmissão descontrolada do Sars-CoV-2, de acordo com a situação epidemiológica e capacidade de atendimento de cada região.

Segundo o boletim, "os dados são muito preocupantes, mas cabe sublinhar que são somente a 'ponta do iceberg'".

O consórcio de imprensa também atualizou informações repassadas sobre a vacinação contra a Covid-19 por 20 estados e o Distrito Federal. O processo de imunização no país avança lentamente ao mesmo tempo em que a pandemia piora.

Foram aplicadas no total 9.655.115 doses de vacina (7.351.265 da primeira dose e 2.303.850 da segunda dose), de acordo com as informações disponibilizadas pelas secretarias de Saúde.

As vacinas disponíveis no Brasil são a Coronavac, do Butantan e da farmacêutica Sinovac, e a Covishield, imunizante da Fiocruz desenvolvido pela parceria entre a Universidade de Oxford e a AstraZeneca.

O consórcio de veículos de imprensa foi criado em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes.

PARÁ

No Pará a situação também é grave. O Estado vê um crescimento significativo dos números de casos, inclusive da nova variante do vírus. Foram confirmados mais 358 novos casos e 7 mortes cadastrados hoje e que ocorreram na última semana.

Em relação à subnotificação das prefeituras, a Secretaria de Saúde do Estado confirmou mais 1.212 casos e 41 óbitos ocorridos em dias anteriores não especificados. agora são 369.880 casos e 8.757 óbitos no Pará. 85,68% dos leitos de UTI para adultos estão ocupados.

O Estado publicou um decreto na manhã desta quarta-feira para tentar conter o avanço do vírus e evitar o colapso total do sistema de saúde, a exemplo do que acontece em estados como Amazonas, Ceará e Santa Catarina. Entre as principais medidas, estão o toque de recolher entre as 22h e 5h, o funcionamento de bares e restaurantes até as 18h e a proibição da comercialização de bebidas alcoólicas a partir deste horário.

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