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CONQUISTA HISTÓRICA

Direito de voto para mulheres completa 89 anos nesta quarta-feira

Apenas em 2015 o "Dia da Conquista do Voto Feminino no Brasil" passou a ser comemorado no país

Imagem ilustrativa da notícia Direito de voto para mulheres completa 89 anos nesta quarta-feira camera Reprodução

No dia 24 de fevereiro de 1932 as mulheres conquistaram o direito ao voto. Isso mesmo! O feito completa 89 anos nesta quarta.

No início, apenas mulheres casadas, com autorização dos maridos, e viúvas com renda própria poderiam exercer o ato de cidadania, que só foi assegurado pelo Código Eleitoral dois anos depois, em 1934, quando o voto feminino passou a ser previsto na Constituição Federal e, consequentemente, as limitações deixaram de existir.

No Brasil, a luta por esse direito iniciou quatro anos antes da conquista, em 1928, com a professora nordestina Celina Guimarães Viana, em Mossoró, no Rio Grande do Norte. Neste ano, foi permitido que as mulheres se alistassem para votar em uma eleição complementar para o Senado e, diante dessa oportunidade, Celina e outras 20 mulheres se inscreveram. Ela ficou conhecida como a 1ª a conquistar esse direito.

Berta Lutz, advogada, também participou das primeiras entidades de defesa dos direitos das mulheres no Brasil, das campanhas das sufragistas e de grandes greves e mobilizações das mulheres trabalhadoras que se empenharam não só pelo direito ao voto, mas para o reconhecimento da cidadania integral, com igualdade de direitos.

A paraense Natália Paixão, que é publicitária e produtora de conteúdo, criou uma série de publicações sobre a conquista do voto no Instagram, especialmente com recorte voltado para o Brasil. "É fundamental que a gente tenha conhecimento sobre a história do feminismo e a história que tem por trás dos nossos direitos e das nossas conquistas", diz Natália.

A produtora de conteúdo diz que criar posts sobre esse tema a fez aprender muito. "Me senti aluna de novo. Se eu não sabia muitas coisas que estão na nossa história, acredito que muitas outras mulheres também não sabiam", explica. A publicitária diz que o maior número de seguidoras dela são mulheres e que isso também a motivou a compartilhar tudo o que aprendeu.

"Eu procurei estudar para trazer para as pessoas de uma forma simples, didática, direta, para que as elas tenham conhecimento sobre a história do nosso direito e da luta que foi para conquistar esse reconhecimento como cidadã", finalizou.

Veja o resultado da série e se aprofunde ainda mais a respeito do tema:

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