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AÇÕES CAÍRAM

Petrobras perdeu R$ 100 bilhões em valor de mercado desde sexta-feira

Onda de vendas das ações começou após o presidente Jair Bolsonaro mudar a presidência da companhia

Imagem ilustrativa da notícia Petrobras perdeu R$ 100 bilhões em valor de mercado desde sexta-feira camera Agência Brasil

Desde a última sexta-feira (19) até a manhã desta segunda-feira (22), a Petrobras perdeu cerca de R$ 100 bilhões em valor de mercado, de acordo com informações da revista Valor Econômico. Segundo a publicação, em apenas dois pregões, a companhia saiu de um patamar de R$ 383 bilhões, no fechamento de quinta-feira, antes da mudança na presidência da empresa, e é negociada a R$ 283 bilhões.

Segundo levantamentos da Valor Econômico, nos dois pregões, a Petrobras perdeu 25% de valor de mercado e pode continuar sofrendo recuos, já que há de vendas das ações da companhia por parte dos investidores.

Nas mínimas do dia, as ações ordinárias (PTR3) da companhia chegaram a cair, só hoje, 21,14%, a R$ 21,37. Já as ações preferenciais (PTR4) recuaram 21,44%, a R$ 21,47. É a maior desvalorização dos papéis, para um dia só de negociação, desde março de 2020 quando o mercado sofria os piores momentos da crise deflagrada pela pandemia da covid-19.

Com os resultados, o tombo das ações em dois dias - até a mínima do de hoje - é de 27% e 21%, respectivamente.

MUDANÇA NA PRESIDÊNCIA

A forte desvalorização começou após o presidente Jair Bolsonaro indicar o general Joaquim da Silva e Luna para o lugar de Roberto Castello Branco na presidência da estatal, o que agravou preocupações sobre a independência da companhia e sua política de preços, que acompanha as cotações do dólar e do petróleo no mercado internacional.

O movimento reflete, ainda, uma série de rebaixamentos de recomendação por parte de bancos e corretoras. O Bradesco, por exemplo, passou sua visão de neutra para venda e indicou o preço-alvo do papel para R$ 24,00 (antes era 34,00). Já o Credit Suisse passou sua própria recomendação de 'compra' para 'venda' e revisou o preço-alvo das ADRs da companhia negociadas em Nova York pela metade, de US$ 16 para US$ 8.

O Goldman Sachs, por sua vez, comentou que a decisão de Bolsonaro é negativa para a Petrobras, mas manteve a recomendação de compra dos papéis, com preço-alvo de R$ 41,10 e R$ 27,30 para as ações ordinárias e preferenciais, respectivamente.

Ações de outras estatais também são ‘castigadas’ nesta manhã (22), sob efeito da ameaça de mais medidas intervencionistas por parte do presidente Bolsonaro. É o caso de Banco do Brasil, que tomba 10,45%, e da Eletrobras, cuja ações ON e PNB têm queda de cerca de 4%.

Segundo relato de gestores ouvidos pela revista Valor Econômica, há um claro movimento de zeragem de posição por parte dos fundos, tanto nos papéis de Petrobras quanto nos de outras estatais, como Banco do Brasil.

“Vamos ajustar posições. A incerteza sobre a tese de investimentos tanto em Petrobras quanto no Banco do Brasil aumentou demais, e não faz mais sentido manter as mesmas posições”, diz o profissional, sob condição de anonimato.

Outras ações de peso do índice também enfrentam queda firme. Vale ON cedia 3,17%; Bradesco ON recuava 3,40% e ação PN declinava 4,17%. Já Itaú Unibanco diminuía 4,78%.

Poucas ações do Ibovespa operavam no azul. Lojas Americanas PN, por exemplo, subiam 15% e B2W Digital avançavam 7% após aprovarem um estudo sobre a potencial combinação de seus negócios.

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