A bancada do Solidariedade, com 14 deputados, decidiu, nesta segunda-feira (1°/2), não aderir a bloco algum e liberou a bancada. O partido, que no início estava junto ao bloco do Arthur Lira (PP-AL) e, semanas atrás, optou por ingressar no de Baleia Rossi (MDB-SP), agora ficará independente, o que representa novo revés ao emedebista e ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
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A eleição da presidência da Câmara dos Deputados será realizada a partir das 19h desta segunda-feira (1°/2). Ao menos 11 deputados do partido devem votar no candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
O líder do Solidariedade, deputado Zé Silva (MG), disse que tinha o aval da bancada para aderir a qualquer um dos blocos – embora, nos bastidores, os deputados estivessem livres para votar em quem quisessem –, mas com o prazo expirado não houve adesão.
“Ficamos fora de bloco, ficamos livre. A bancada autorizou como líder a aderir um bloco, quando expirou prazo às 12h não recebemos o código e não aderimos a nenhum”, afirmou Silva. Questionado se iria recorrer, o deputado disse que não.
Solidariedade havia sinalizado no fim do ano que seguiria com Lira, mas, diante da pressão do presidente nacional da legenda, Paulinho da Força (SP), a Executiva do partido optou por aderir ao bloco de Rossi, o que não se efetivou na prática.
A decisão do Solidariedade é mais um revés para Baleia, após o DEM anunciar, na noite de domingo (31/1) que abandonaria bloco de apoio ao emedebista e liberaria o voto da bancada. As duas defecções no bloco de apoio ao candidato do atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), amplia o favoritismo do líder do Centrão, Arthur Lira (PP-AL).
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