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Bolsonaro descarta novo auxílio emergencial: 'vai quebrar o Brasil'

A declaração foi feita durante uma transmissão ao vivo nas suas redes sociais

Imagem ilustrativa da notícia Bolsonaro descarta novo auxílio emergencial: 'vai quebrar o Brasil' camera Antônio Cruz / Agência Brasil

Nesta quinta-feira (28), o presidente Jair Bolsonaro voltou a descartar a concessão de uma nova rodada do auxílio emergencial aos mais vulneráveis. O presidente afirmou que a medida, se aprovada, “vai quebrar o Brasil”.

A declaração foi feita durante uma transmissão ao vivo nas suas redes sociais. "Lamento, o pessoal quer que continue, vai quebrar o Brasil. Vem inflação, descontrole da economia, vem um desastre atrás disso aí. E todo mundo vai pagar caríssimo. E temos que trabalhar", afirmou.

Em outro momento, Bolsonaro já havia afirmado que o Brasil estava quebrado que ele não conseguia "fazer nada". O presidente colocou a culpa na pandemia de Covid-19 e na imprensa, que, segundo ele, teria "potencializado" o coronavírus.

Nos últimos dias, candidatos às presidências da Câmara e do Senado, inclusive quem tem o apoio do governo, vem defendendo medidas de transferência de renda aos mais vulneráveis. Até agora, o governo vem descartando a medida.

"Alguns batem na questão do auxílio emergencial. O nome é emergencial. A nossa capacidade de endividamento chegou ao limite. Ficamos cinco meses com R$ 600 e depois quatro meses com R$ 300", disse o presidente.

O programa custou quase R$ 300 bilhões no ano passado. Sem mencionar o recrudescimento da pandemia e a lenta vacinação, o presidente disse que as pessoas tinham que “voltar a trabalhar”.

"Imagina se eu desse o auxílio emergencial e todo mundo ganhando, por exemplo, R$ 1 mil por mês até acabar a pandemia. O caminhoneiro vai parar também. O pessoal do campo: “vou parar também”. Temos que voltar a trabalhar", declarou Bolsonaro.

Crescimento 'não tão robusto', diz presidente do BC

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou que a retomada da economia pode registrar um crescimento “não tão robusto” e com uma inflação em trajetória de alta.

Campos Neto participou de uma transmissão ao vivo nesta quinta-feira e destacou que esse é um desafio mais difícil para a equipe econômica.

— Localmente a gente tem um desafio mais difícil para o Banco Central, mais difícil para a equipe econômica, que você pode ter no curto prazo um crescimento não tão robusto, mas uma inflação subindo. O que faz esse par ordenado melhorar é a credibilidade. Com credibilidade você consegue ter um crescimento menor, com uma inflação menor.

Campos Neto vê 'janela' para reformas

Assim como Bolsonaro, Campos Neto reforçou, como costuma fazer, a preocupação com os gastos do governo. Segundo ele, a nova situação fiscal, com um rombo de R$ 743 bilhões nos cofres públicos em 2020, precisa ser tratada.

— De uma forma geral o desafio é voltar a crescer, debelar a pandemia localmente, fazer um plano que seja suficientemente bom para crescimento, mas que leve em consideração as nossas restrições fiscais e passar uma mensagem de credibilidade através do progresso das reformas.

O presidente do BC ressaltou a importância das reformas econômicas como indutoras de credibilidade, que, por sua vez, podem estimular o investimento privado e o crescimento do país.

— Nós achamos que temos uma janela de oportunidade depois da eleição da Câmara para apresentar um grupo de reformas. O ministro (da Economia) Paulo Guedes tem falado sobre isso. E acho que isso claramente pode levar a uma saída.

Confira também: Caixa paga hoje lote residual de auxílio emergencial para 196 mil trabalhadores. Total é de R$ 248 milhões

Pandemia terá impacto no PIB do 1º tri

No entanto, Campos Neto também alertou que o crescimento no primeiro trimestre pode “sofrer um pouco” ainda por conta dos efeitos da pandemia. Na Ata do Copom divulgada no início da semana, o BC já falava em uma possível "reversão temporária" da retomada.

— A gente vai ter um crescimento que eu acho que no começo ainda vai sofrer um pouco porque a gente teve um efeito da volta da pandemia nesse primeiro trimestre, mas depois se as medidas forem feitas e a gente gerar credibilidade, a gente pode acelerar.

Ele ressaltou que esse processo vai depender do sucesso do governo em demonstrar credibilidade para os agentes financeiros.

— Vai depender do que o governo conseguir fazer em termos de demonstrar para os agentes financeiros que temos um plano e que o plano tem credibilidade. Essa é a saída, o esforço está sendo feito nesse sentido e acho que tem uma grande probabilidade de sucesso.

— De uma forma geral o desafio é voltar a crescer, debelar a pandemia localmente, fazer um plano que seja suficientemente bom para crescimento, mas que leve em consideração as nossas restrições fiscais e passar uma mensagem de credibilidade através do progresso das reformas.

O presidente do BC ressaltou a importância das reformas econômicas como indutoras de credibilidade, que, por sua vez, podem estimular o investimento privado e o crescimento do país.

— Nós achamos que temos uma janela de oportunidade depois da eleição da Câmara para apresentar um grupo de reformas. O ministro (da Economia) Paulo Guedes tem falado sobre isso. E acho que isso claramente pode levar a uma saída.

Confira também: Caixa paga hoje lote residual de auxílio emergencial para 196 mil trabalhadores. Total é de R$ 248 milhões

Pandemia terá impacto no PIB do 1º tri

No entanto, Campos Neto também alertou que o crescimento no primeiro trimestre pode “sofrer um pouco” ainda por conta dos efeitos da pandemia. Na Ata do Copom divulgada no início da semana, o BC já falava em uma possível "reversão temporária" da retomada.

— A gente vai ter um crescimento que eu acho que no começo ainda vai sofrer um pouco porque a gente teve um efeito da volta da pandemia nesse primeiro trimestre, mas depois se as medidas forem feitas e a gente gerar credibilidade, a gente pode acelerar.

Ele ressaltou que esse processo vai depender do sucesso do governo em demonstrar credibilidade para os agentes financeiros.

— Vai depender do que o governo conseguir fazer em termos de demonstrar para os agentes financeiros que temos um plano e que o plano tem credibilidade. Essa é a saída, o esforço está sendo feito nesse sentido e acho que tem uma grande probabilidade de sucesso.

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