Os Ministérios Públicos de, pelo menos, 11 estados mais Distrito Federal apuram se houve irregularidades na vacinação contra a Covid-19 de políticos, empresários e servidores públicos que não estariam dentro dos grupos prioritários definidos pelo Plano Nacional de Imunização (PNI) do Governo Federal.
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Sendo até o momento o único imunizante disponível, a Coronavac foi distribuída em todo o país no início da semana, mas as 6 milhões de doses não são suficientes para cobrir todo o grupo prioritário, uma vez que, segundo o PNI, é necessário vacinar 14,9 milhões de pessoas somente na primeira fase, mas as doses atualmente disponíveis conseguem pouco mais de 2,8 milhões.
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Apesar das orientações no plano, casos como desaparecimento de vacinas e pessoas “furando a fila” dos grupos prioritários têm sido amplamente denunciados. Se flagradas as irregularidades, poderá incorrer em crimes de prevaricação (omissão de um agente público), improbidade administrativa e dano coletivo, além de detenção e multa.
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