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'Bolsonarismo' é cúmplice da falta de oxigênio e do caos em Manaus, diz revista

Apoiadores de Jair Bolsonaro foram contra os bloqueios impostos pelo governo do Amazonas para diminuir a proliferação da covid-19

Imagem ilustrativa da notícia 'Bolsonarismo' é cúmplice da falta de oxigênio e do caos em Manaus, diz revista camera Reprodução

O colapso na saúde que vive Manaus por causa da falta de oxigênio é resultado direto do aumento do número de casos de covid-19 na capital do Amazonas. Uma reportagem da revista Veja aponta que associações comerciais, apoiadas pelo bolsonarismo, impediram a realização de um lockdown na cidade. Além disso, o governo estadual foi pressionado e permitiu a reabertura do comércio depois do Natal, mesmo em meio um aumento ao número de casos.

Somente na quarta-feira (13), a capital enterrou 198 pessoas, sendo a grande maioria vítima da covid-19. Representou o quarto dia de recorde de enterros na cidade. Câmaras frigoríficas serão instaladas no cemitério Nossa Senhora Aparecida para preservar os corpos até o funeral.

O Amazonas registra 223.360 mil casos confirmados do novo coronavírus e 5.930 óbitos até esta sexta-feira (15).

BOLSONARISTAS CONTRA O BLOQUEIO

Após o governo estadual do Amazonas recuar e cancelar as interdições, no dia 26 de dezembro, o deputado Eduardo Bolsonaro, filho do Presidente da República, comemorou as manifestações na Avenida Eduardo Ribeiro contra o governador Wilson Lima. “1º Búzios e agora Manaus. Todo poder emana do povo”, escreveu Eduardo. Ele se referiu à cidade do Rio de Janeiro onde os bolsonaristas também protestaram contra as interdições.

A deputada bolsonarista Bia Kicis também elogiou a atitude dos que foram contra os bloqueios. A pressão do povo funcionou. Parabéns povo amazonense vcs fizeram valer seu poder!”, postou ela.

Carla Zambeli, que também bajula Jair Bolsonaro, foi na mesma linha de pensamento e escreveu nas redes: “O despertar de um gigante! Como búzios, Manaus não aceitou o lockdown”.

“E aí, @wilsonlimaAM, viu quem manda no estado? Para com essa palhaçada de lockdown senão vai ser arrancado do palácio pelas mãos do povo”, publicou o deputado Daniel Silveira, investigado no inquérito do STF das fake news.

Até no dia 4 de janeiro, quando as mortes em Manaus começaram a avançar em ritmo aterrorizante, Osmar Terra, conhecido por ser líder das ideias negacionistas no Congresso, chamou de “alarmismo” o que estava acontecendo. “Embora o noticiário alarmista, Manaus tem queda importante de óbitos desde julho, mostrando uma imunidade coletiva de rebanho”, postou Terra, junto com um gráfico distorcido.

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