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CALAMIDADE NO AMAZONAS

Bolsonaro ataca vacina, elogia cloroquina e fala sobre situação de Manaus

Bolsonaro alertou para “possíveis efeitos adversos” da vacina, mas fez propaganda da hidroxicloroquina.

Imagem ilustrativa da notícia Bolsonaro ataca vacina, elogia cloroquina e fala sobre situação de Manaus camera Reprodução Facebook

Jair Bolsonaro falou sobre a situação de Manaus na noite desta quinta-feira (14). Em sua habitual live no Facebook, o presidente do Brasil voltou a afirmar que a vacina não é segura enquanto não for aprovada pela Anvisa, além de, junto com seu ministro da Saúde, Ricardo Pazuello, menosprezar o uso de máscara e o distanciamento social no combate ao vírus.

O presidente foi criticado por só falar sobre a situação da capital amazonense após 20 minutos de transmissão, dando uma série de declarações que contrariam as recomendações das autoridades mundiais de saúde, como o de costume.

Urgente: Helder diz que vacinação pode iniciar a partir do dia 21 de janeiro

Bolsonaro alertou para “possíveis efeitos adversos” da vacina, mas fez propaganda da hidroxicloroquina – que não tem eficácia comprovada – no suposto “tratamento preventivo” do vírus

“Tem gente que está morrendo no canto do hospital, como se estivesse morrendo afogado. Imediatamente, as coisas são resolvidas”, disse ele, elogiando Pazuello.

Falta oxigênio em Manaus e pacientes começam a morrer asfixiados

“Ninguém vai ser obrigado a tomar vacina. Não quer tomar, não tome. É um direito seu. Afinal de contas, é algo emergencial, não temos comprovação. Se fosse um remédio que não fizesse mal, comprovadamente não tivesse efeito colateral, nem assim eu ia obrigar a tomar. Quem dirá algo emergencial, que não é devidamente comprovado”, disse. “[...] Se eles [Anvisa] não certificam, vai que é uma coisa boa”, comentou o presidente sobre a necessidade de esperar a aprovação da Anvisa.

Logo em seguida, o ministro da Saúde questionou a eficácia do uso de máscaras e do isolamento social na prevenção do vírus. Pazuello disse que “estar de bem com a vida, alimentar-se bem e trabalhar”, aumentam a “imunidade” contra o vírus.

Sobre a gravidade da capital amazonense, cujo hospitais ficaram sem oxigênio hoje, Pazuello responsabilizou a umidade como um dos fatores para o colapso que o Amazonas está enfrentando.

“Já estamos no período chuvoso novamente no Amazonas, e no período chuvoso a umidade fica muito alta e você começa a ter complicações respiratórias. O outro fator é que Manaus não teve a efetiva ação no tratamento precoce com o diagnóstico clínico no atendimento básico e isso impactou muito a gravidade da doença. Por outro lado, a infraestrutura hospitalar de atendimento especializado é bastante reduzida em Manaus em termo de percentual, é um dos menores do País. Se juntar os dois fatores e colocar o clima, vai ter uma grande procura por tratamento especializado. Nesse modelo tem falta de recursos humanos e oxigênio”, disse, logo em seguida destacando que o ministério enviará seis aviões da FAB para levar oxigênio para abastecer a rede de saúde amazonense.

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