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SERIA EXECUTADO

PMs salvam de linchamento gari acusado de importunação sexual

Padrasto da adolescente que acusou o gari era um dos envolvidos no 'tribunal'

Imagem ilustrativa da notícia PMs salvam de linchamento gari acusado de importunação sexual camera Divulgação

Policiais militares salvaram um gari de ser morto por três homens na Vila Barnadete, na região do Barreiro, em Belo Horizonte, Minas Gerais. O rapaz, de 20 anos, é servidor da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) e estava sendo espancado pelo grupo.

O gari foi levado para o alto do morro, onde o "tribunal do crime" iria decidir sobre a vida dele.

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De acordo com informações do portal O Tempo, o gari estava sendo acusado por uma adolescente de 15 anos de ter tentado passar as mãos nos seios dela. O padrasto da garota era um dos agressores e estaria aguardando uma autorização vinda do morro para matar o jovem.

"Eu enchi a cara dele de murro, no ódio que eu estava lá, meu Deus do céu. Eu dei uma ‘cabada’ de faca na testa dele. Ele deu sorte que nós não matamos ele lá", declarou Paulo Ricardo Almeida de Souza, de 19 anos, padrasto da garota. Ele afirmou que, em qualquer outro lugar, o gari já estaria morto.

O gari contou que, por volta das 11h, pediu água em uma das casas da rua E, onde estava trabalhando. "Ela foi dentro da casa e voltou para o portão com um copo e um garrafão, quando eu fui devolver o copo para ela, eu vi que o garrafão estava escorregando. Quando eu fui segurar, ela achou que eu estava tentando fazer alguma coisa com ela", disse o gari.

Ele afirma que tentou explicar o que aconteceu, mas a menina estava muito alterada e mandou ele sair dali.

O gari conta que continuou trabalhando na limpeza da rua, quando foi abordado por um homem que cobrou explicações. Depois que contou o que tinha acontecido, o homem disse que ia ver o que ia ser feito.

Minutos depois ele voltou acompanhado de outros dois homens, entre eles o padrasto da adolescente. "Desta vez já chegaram me batendo", contou.

O tempo todo os agressores falavam com eles que estavam só aguardando uma autorização do alto do morro para matá-lo.

O tenente Derly Adriano Silva, da Polícia Militar, contou que vizinhos acionaram a corporação quando viram o gari sendo agredido no meio da rua.

"Quando tomamos ciência do que tinha acontecido, decidimos fazer uma diligência para encontrar o gari e os agressores, que foram achados em um ponto já distante da casa da menor", relatou o PM.

O gari estava sangrando e com um corte na testa. Segundo o tenente, os agressores possuem passagens pela polícia e podem estar envolvidos em outras atividades criminosas na região. Um deles estava com uma tornozeleira eletrônica quando foi preso.

Os três agressores foram detidos em flagrante por tentativa de homicídio. A mãe da adolescente esteve no batalhão e acompanhou a filha. O gari será investigado por importunação ofensiva ao pudor. Colegas de trabalho do rapaz disseram que ele é uma pessoa educada e estranham as acusações feitas contra ele.

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