Um grupo de 36 pesquisadores citados como colaboradores do plano nacional de vacinação contra a covid-19, apresentado pelo Governo Federal ao Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que não teve acesso ao documento. O grupo se disse surpreendido com o texto e afirmou que não estava ciente da existência do documento.
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"Importante destacar que o grupo técnico havia solicitado reunião e manifestado preocupação pela retirada de grupos prioritários e pela não inclusão de todas as vacinas disponíveis que se mostrarem seguras e eficazes", afirma uma nota divulgada pela Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva).
Nós, pesquisadores que estamos assessorando o governo no Plano Nacional de Vacinação da Covid-19, acabamos de saber pela imprensa que o governo enviou um plano, no qual constam nossos nomes e nós não vimos o documento. Algo que nos meus 25 anos de pesquisadora nunca tinha vivido!
— Ethel Maciel, PhD (@EthelMaciel) December 12, 2020
O grupo de pesquisadores ainda questionou as prioridades estabelecidas pelo documento, afirmando que todas as populações vulneráveis deveriam ser incluídas na prioridade de vacinação, como indígenas, quilombolas, ribeirinhos, privados de liberdade e pessoas com deficiência.
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