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DESCONTROLE

Imagens fortes: mulher algemada é agredida com chutes e socos por PM

As agressões ocorreram na frente dos filhos da vítima, todos menores de idade.

Imagem ilustrativa da notícia Imagens fortes: mulher algemada é agredida com chutes e socos por PM camera Câmera do circuito interno flagrou a violência contra a mulher, dentro do batalhão da PM. | Reprodução

Uma mulher de 44 anos foi agredida com tapas e socos por um policial militar. O caso ocorreu dentro do Batalhão, no Mato Grosso do Sul, em Bonito. As informações são do UOL.

O vídeo, que já está circulando nas redes sociais, mostra as agressões contra a empresária. Tudo aconteceu na frente dos três filhos menores de idade que acompanhavam a mulher, entre eles uma criança autista de três anos.

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No vídeo é possível ver um PM empurrando a mulher e depois desferindo socos e tapas. Outros três homens, sendo um fardado, olham passivamente as agressões, que param somente quando uma mulher com a farda da PM retira o colega de cima da vítima.

A vítima contou que estava em Bonito para um passeio em família com três dos quatro filhos para comemorar o aniversário de 44 anos. Um deles é uma menina autista de três anos.

Segundo a empresária, a confusão que a fez ser conduzida à delegacia de Polícia Civil começou no restaurante em frente à pousada onde estava hospedada.

Ao realizar o pedido, segundo a vítima, a comida teria demorado para ficar pronta, o que causou desconforto na filha autista. "Minha bebê se divertiu muito, e ficou com fome, pois ela ama comer arroz e feijão. Fui até ao restaurante com ela no colo e perguntei se já estava pronto. Ela [funcionária do restaurante] disse para sentar um pouco. Passou mais de uma hora e meia e minha bebê surtou, claro, pois estava com fome. Fui questionar o motivo de tanta demora e se podiam dar algo para dar bebê, que estava aos prantos", relatou a empresária, que preferiu não se identificar.

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De acordo com a vítima, ela teria sido empurrada pela funcionária do restaurante com a criança de três anos no colo. "Ela não gostou [da cobrança pela refeição], me empurrou e xingou a minha bebê de 'verme de sociedade'. Eu caí ao chão com a bebê, a deixei no chão e fui para cima dela. Foi assim que tudo começou", conta.

As duas teriam sido separadas pela filha mais velha da vítima, uma adolescente de 17 anos. Além dela, um filho de seis anos também estava no passeio.

Ainda de acordo com a vítima, a polícia teria batido na porta do quarto após a família retornar à pousada. Segundo ela, foi puxada pelos cabelos para fora do estabelecimento por um segundo-tenente da PM e conduzida algemada em uma viatura sob alegação de desacato.

Antes de conduzir a mulher para à Delegacia de Polícia Civil, ela conta que foi levada para o batalhão da cidade, onde foi agredida, conforme mostram as imagens registradas pelas câmeras de segurança. As agressões teriam sido provocadas, segundo a vítima, após ela se desesperar ao saber que os filhos seriam levados pelo Conselho Tutelar para um abrigo.

A mulher chegou a ficar presa por 48 horas pelo suposto crime de desacato, enquanto os filhos foram levados para um abrigo. Neste período, o marido ficou sabendo da ocorrência, pois é cabo da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul. Ele se dirigiu a Bonito, resgatou os filhos do abrigo e deu assistência à mulher.

Segundo a vítima, não foi possível registrar boletim de ocorrências nem ser ouvida pelo delegado. Ela alega que não realizou exame de corpo de delito das agressões sofridas, pois o serviço não estava disponível no momento, o que a forçou a não denunciar o caso à Corregedoria da PM.

Agora, com as imagens em mãos, a intenção é dar andamento no registro. "Não fiz a denúncia na ocasião porque não tinha provas. Pedi a imagens e os policiais me disseram que não funcionavam as câmeras", justifica.

A PM de Mato Grosso do Sul informou que identificou os envolvidos na ocorrência e abriu Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar as circunstâncias que resultaram no fato.

ATENÇÃO: O VÍDEO CONTÉM IMAGENS FORTES

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