O brasileiro poderá votar pelo celular a partir da eleição de 2022, caso a tecnologia passe pelos testes de segurança. Mesmo com os problemas enfrentados neste domingo (15), dia de eleições municipais, com o aplicativo e-Título, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) avalia a possibilidade de as votações ocorrerem por meio de telas de telefones e tablets.
O presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, disse que o projeto "Eleição do Futuro" em visita a Valparaíso (GO), neste domingo. O objetivo é baratear os custos dos sufrágios com segurança. Nele, empresas desenvolvem plataformas para as eleições via celular.
Segundo Barroso, a Justiça Eleitoral exige o sigilo do voto, eficiência e segurança no sistema. Pelas contas do TSE, 31 empresas desenvolvem plataformas. Destas, 26 fizeram demonstrações nestas eleições, sendo que 4 apresentaram a tecnologia em Valparaíso (GO). Testes também ocorreram em São Paulo (SP) e Curitiba (PR).
“Quanto a aplicabilidade ou não do novo modelo em 2022, vai depender da segurança que nós possamos ter com as alternativas oferecidas. Como eu disse, nós temos um teste tríplice: segurança, sigilo e eficiência. Se algum dos modelos se mostrar confiável, eu imagino que sim, que nós possamos começar implantar em 2022”, pontuou Barroso.
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O TSE montará uma comissão para avaliar o projeto. A Justiça Eleitoral vai avaliar a possibilidade de implantar progressivamente o voto pelo celular. Por enquanto, não houve qualquer custo para o erário.
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