O tatuador identificado como Daniel Sena Gadioli da Silva, de 32 anos, foi preso em flagrante, na última sexta-feira (6), acusado de importunação sexual no Rio de Janeiro. Segundo a vítima, o homem teria esfregado o órgão sexual dele no braço dela. Assim que saiu do estúdio de tatuagem, ela foi com a irmã até a delegacia e prestou queixa.
De acordo com a polícia, após o depoimento da jovem, os agentes da 12ª DP (Copacabana) foram até o estúdio e prenderam o suspeito em flagrante. Na delegacia, a jovem relatou que foi ao estúdio com a irmã para fazer uma tatuagem nas costas e a todo instante ela sentia algo encostar em seu braço, mas acreditava ser o cabo da máquina de tatuagem. Já no fim da sessão, ela sentido algo encostar no braço dela mais uma vez e decidiu olhar para trás.
Segundo o relato da mulher, nesse momento, ela viu o órgão sexual de Daniel para fora da calça e encostado em seu braço. Em seguida, se levantou, questionou o tatuador. Neste momento, Daniel disse que não era sua intenção, pediu desculpas e afirmou que “ficou duro”, referindo-se ao seu pênis.
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Neste domingo (08), o tatuador passou por audiência de custódia. A juíza Ariadne Villela Lopes concedeu liberdade provisória com a aplicação de medidas cautelares. Na decisão, Daniel foi proibido de manter contato com a vítima. Ele também deverá manter distância mínima de 500 metros da jovem.
Além disso, a juíza determinou que o homem compareça mensalmente em juízo para informar e justificar suas atividades. O pedido do Ministério Público estadual para que Daniel ficasse impedido de atuar como tatuador foi indeferido por esse ser seu único meio de subsistência.
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