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Oxford vai entregar vacinas prontas da Covid-19 ao Brasil em janeiro

O acordo prevê 15 milhões de doses por mês até julho, até chegar a 100 milhões

Imagem ilustrativa da notícia Oxford vai entregar vacinas prontas da Covid-19 ao Brasil em janeiro camera Reprodução

O governo brasileiro terá uma nova rodada de negociações com a farmacêutica britânica AstraZeneca, que desenvolve uma parceria com a Universidade de Oxford para buscar uma vacina contra o novo coronavírus, em meados de dezembro. Nesta ocasião serão tratados os detalhes da transferência de tecnologia do produto para o Brasil, que será fabricado pela Fiocruz.

Em agosto, o Brasil e a companhia se encontraram formalmente para firmar um acordo de entrega de doses ao País e, no mês seguinte, um contrato foi fechado entre as partes. Na época, ficou acertado que o governo brasileiro receberia o primeiro lote de vacinas já prontas, um total de 15 milhões de doses, diretamente da Astrazeneca entre o fim deste ano e o começo de 2021. Mas temendo não cumprir prazos apertados por causa de logística, a companhia se comprometeu com o fornecimento até janeiro do ano que vem, podendo ser feito até um pouco antes.

O acordo é de entregar 15 milhões de doses por mês até julho, quando deve-se chegar ao total de 100 milhões de unidades encomendadas pelo Ministério da Saúde. Apenas no final de 2021 é que a Fiocruz, responsável pela ponta doméstica de recebimento das doses nesse contrato com a empresa britânica, poderá ter condições de fabricar as vacinas de forma independente. A Astrazeneca e a Fiocruz, em conjunto, é que serão responsáveis pela estratégia inicial de distribuição das vacinas, e registro das mesmas na Anvisa.

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A vacina de Oxford é uma das que já estão passando pela etapa 3, ou seja, que está num dos estágios mais avançados do processo de desenvolvimento. Um dos pontos que podem conferir mais celeridade ao processo é o recrutamento de voluntários para experimentos. No caso desta farmacêutica, há 10 mil voluntários no Brasil, 10 mil no Reino Unido, onde está a sede da companhia, e outros espalhados por outros países. Metade das pessoas que participam do projeto recebe a vacina e metade, placebo.

Apesar de as taxas terem baixado no Brasil recentemente, a avaliação é a de que a circulação do coronavírus no País ainda seja alta o suficiente para fazer a comparação. Pelo governo, as tratativas foram encabeçadas com o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, o número 2 da Pasta.

Antes das negociações para o fechamento de um acordo entre as partes, o ministro Eduardo Pazuello teve conversas iniciais sobre o tema com representantes da Astrazeneca e do governo britânico. Também participaram dessa rodada de aproximação, em maio, técnicos do Ministério da Economia e do Itamaraty.

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