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Você consegue? Empréstimos devem comprometer somente até 30% da renda

Educadora financeira dá dicas de como organizar e planejar os gastos de casa para quem necessita recorrer ao banco atrás de um dinheiro extra

Imagem ilustrativa da notícia Você consegue? Empréstimos devem comprometer somente até 30% da renda camera Pará é o terceiro estado do Brasil com o maior número de empréstimos solicitados; 15,5% da população | Marcello Casal/Agência Brasil

No Pará, 15,5% da população está com a renda comprometida com empréstimo, um percentual acima da média nacional, que corresponde a 13,7% dos brasileiros. É o que aponta um estudo inédito da Serasa Experian, realizado em maio deste ano, com base em informações do Cadastro Positivo. O Pará é o terceiro estado do país nesse quesito, atrás somente do Maranhão (onde 24,7% da população recorreu a empréstimos)e Amazonas (com 16,5%).

O levantamento mostrou ainda que os consumidores idosos, pessoas acima de 60 anos, são os que mais fazem o pagamento em dia do empréstimo pessoal. De acordo com o levantamento, a população desta faixa etária que contratou a modalidade teve uma taxa de pontualidade de 91,3%. É o maior índice na comparação com os demais grupos de idade e está acima da média nacional (85,8%).

PLANEJAMENTO

Para a educadora financeira, Ana Ferrari, contratar um empréstimo requer planejamento e conhecimento do orçamento. Isto significa que o cidadão precisa estar ciente de quanto da sua renda pode ser destinada para arcar com esse empréstimo, sem comprometer a parte da renda já utilizada para cobrir as despesas básicas da família/pessoa.

Antes de tomar a decisão pela contratação de um empréstimo, a família precisa organizar esse orçamento e cortar gastos que podem ser eliminados naquele momento como, por exemplo, plano de TV por assinatura, além de praticar a economia doméstica, racionando o consumo de energia, evitando a alimentação fora do lar, entre outros. “O empréstimo pessoal não deve ultrapassar 30% da renda mensal. O ideal é que seja até menor que isso. Mas a pessoa só consegue ter essa informação fazendo o levantamento do orçamento doméstico. É anotar no papel, listando as dívidas, tendo a noção real do valor que precisa pagar”, pontuou.

Ana ressaltou ainda que é importante buscar o máximo de informações possíveis junto às instituições financeiras ou bancárias que ofertam esse tipo de serviço. Nesse processo, o cliente deve solicitar ao gerente da instituição o valor correspondente ao custo efetivo total da operação, que inclui taxas administrativas, taxa de juros mensal, entre outros encargos.

QUEM MAIS UTILIZA

- No topo da lista estão os que ganham até R$ 1 mil: 17,8%

- Na faixa de quem recebe entre R$ 5 mil a R$ 10 mil são 17,5%;

- Quem ganha entre R$ 1 mil e R$ 2 mil: 17,4%;

- A faixa de renda dos que recebem acima de R$ 10 mil concentra 17%;

- No intervalo dos que têm renda intermediária - de R$ 2 mil a R$ 5 mil – estão as pessoas que menos buscam esse tipo de empréstimo: 15,3%.

fonte: Serasa Experian

ORIENTAÇÕES

- Se você pretende contratar um empréstimo, o primeiro passo é fazer um planejamento do orçamento familiar para ter conhecimento da receita líquida mensal. O ideal é que as parcelas do empréstimo contratado não ultrapassem mais que 30% da renda mensal. Se for menor que isso, melhor ainda.

- É preciso também ter uma planilha com todas as dívidas que precisam ser pagas.

- Busque o máximo de informações possíveis junto às instituições financeiras ou bancárias que ofertam esse tipo de serviço. O cliente deve solicitar ao gerente da instituição o valor correspondente ao custo efetivo total da operação, que inclui taxas administrativas, taxa de juros mensal, entre outros encargos.

- Nunca feche um empréstimo por telefone ou por sites e aplicativos. Para a sua segurança, dê preferência para fechar o contrato presencialmente.

- Antes de contratar, é possível fazer uma simulação pela internet para saber qual a melhor opção. E ao efetivar observe o contrato: valor total contratado, em quantos meses vai pagar e o valor das parcelas.

- A especialista lembra ainda que a primeira opção é sempre organizar o orçamento e se planejar para poupar e tentar pagar a dívida à vista. Caso não seja possível e você opte pelo empréstimo, verifique os juros e se você terá condições de arcar com essa despesa após sanar as dívidas.

- Uma opção para guardar dinheiro é buscar uma renda extra, utilizando alguma habilidade como, por exemplo, dar aulas, para poupar esse recurso e pagar as dívidas.

FONTE: EDUCADORA FINANCEIRA ANA FERRARI

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