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CORRUPÇÃO

Filho de Bolsonaro falta acareação sobre vazamento de operação contra Queiroz 

No dia, ele participou do programa Sikêra Jr, onde dançou músicas ironizando o uso da maconha

Imagem ilustrativa da notícia Filho de Bolsonaro falta acareação sobre vazamento de operação contra Queiroz  camera Reprodução

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) faltou à acareação marcada na segunda-feira (21) com o empresário Paulo Marinho marcada pelo Ministério Público Federal como parte da investigação sobre vazamento de dados sigilosos sobre Fabrício Queiroz antes das eleições de 2018.A marcação de uma nova data para a acareação pode sofrer um impasse. O senador quer usar a prerrogativa do cargo para marcar o encontro no dia 5 de outubro em seu gabinete, em Brasília.

O procurador Eduardo Benones, responsável pela investigação, diz que a prerrogativa de Flávio não se encaixa em casos de acareação e que ainda definirá nova data e local. Marinho, por sua vez, recusa-se ir a Brasília em razão da necessidade de entrar num avião durante a pandemia.

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Flávio alegou ao MPF que esteve em agenda no Amazonas. Benones afirmou que ainda não recebeu a petição da defesa do senador. Disse que, caso não haja justificativa legal condizente para a ausência, representará contra o senador pelo crime de desobediência

."Fora de uma justificativa médica ou uma ordem judicial, não vejo embasamento legal [para não comparecer]. Se isso de fato aconteceu, tenho por dever de ofício representar ao procurador-geral da República para que ele tome as providências", disse Benones.

No Amazonas, o senador Flávio Bolsonaro participou do programa policial Alerta Amazonas, da TV A Crítica. Nele, dançou com o apresentador Sikêra Jr. músicas ironizando o uso da maconha e exibiu um cartão com a expressão "CPF cancelado", usada pelo apresentador para se referir a suspeitos mortos pela polícia.

A investigação foi aberta após entrevista de Paulo Marinho ao jornal Folha de S.Paulo, em que o empresário disse que, segundo ouviu do próprio filho do presidente Jair Bolsonaro, um delegado da Polícia Federal antecipou a Flávio em outubro de 2018 que a Operação Furna da Onça, então sigilosa, seria realizada.

Embora não fosse alvo, o nome de Fabrício Queiroz, suspeito de ser o operador da "rachadinha", e sua movimentação financeira estavam mencionados em documento do inquérito.

O senador nega ter dado tal informação. A acareação serviria, segundo Benones, para esclarecer as divergências sobre o fato."Vou morrer confirmando minha versão dos fatos porque foi o que aconteceu. Venho aqui quantas vezes o procurador quiser. Eu não sei se ele está mentindo. Sei que eu estou dizendo a verdade. Se a tese dele é frontalmente contrária à minha, então ele está mentindo", disse Marinho.

A defesa do senador afirmou, em nota, que avisou há um mês ao procurador sobre a agenda."Quanto à tese de crime de desobediência insinuada pela Procuradoria, é lamentável sob vários aspectos. Nem o Procurador da República poderia dar ordem ao Senador e nem essa 'ordem' seria legal, pelo que constituiria uma impropriedade técnica com poucos precedentes na história do Judiciário Fluminense", afirmou a defesa de Flávio, em nota.

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