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VÍTIMA MORREU

Brasileira atropela garota inglesa e fica impedida de voltar ao Brasil

A mineira Gardene de Carvalho, 42 anos, atropelou Victoria Carson, uma menina de 13 anos, no dia 29 de junho deste ano em Londres. Infelizmente, a pré-adolescente não resistiu e morreu. Foi aí que começou um pesadelo na vida da brasileira.Segundo reportag

Imagem ilustrativa da notícia Brasileira atropela garota inglesa e fica impedida de voltar ao Brasil camera Gardene (esq.) alega acidente. Victoria (dir.) não resistiu aos ferimentos e morreu | Reprodução

A mineira Gardene de Carvalho, 42 anos, atropelou Victoria Carson, uma menina de 13 anos, no dia 29 de junho deste ano em Londres. Infelizmente, a pré-adolescente não resistiu e morreu. Foi aí que começou um pesadelo na vida da brasileira.

Segundo reportagem do jornal Estado de Minas, Gardene, estudante de enfermagem, mora há 17 anos na capital inglesa. Ela voltava para casa, por volta das 2h da madrugada, empolgada com a notícia de que seu namorado havia avançado no processo de obtenção da cidadania britânica.

Gardene é de Belo Horizonte
📷 Gardene é de Belo Horizonte |

Ela contou ao EM que apagou na direção após sofrer uma crise de epilepsia, fato inédito na sua vida, mesmo com acompanhamento rotineiro de médicos. Quando Gardene retomou a consciência, viu a garota ferida gravemente.

Gardene, que é de Belo Horizonte, conduzia um Fiat 500 branco na Avenida Longmore, subúrbio de Barnet, em Londres. A pré-adolescente chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. A irmã de Victoria, de 15 anos, também estava lá no momento do acidente, mas escapou sem ferimentos. Elas haviam saído de casa para comprar chocolate.

PROCESSO

A vida tranquila que Gardene levava na Europa nunca mais foi a mesma, desde então. Segundo a advogada da belo-horizontina, Támita Rodrigues, sua cliente teve todos seus documentos confiscados pela Justiça britânica. “Ela quer voltar ao Brasil, mas hoje pode ser enterrada como indigente em Londres. Ela não tem documento algum. A Gardene ficou 36 horas presa e só foi liberada depois de repassar os documentos”, disse ao EM. A detenção aconteceu por “morte causada por direção perigosa”.

O jornal também teve acesso ao depoimento de Gardene. Ela contou que tem pressão baixa às vezes, e relatou ter muitas dores de cabeça. Na madrugada do acidente, ela passou por exames toxicológicos para detectar álcool e droga, mas nada foi constatado.

Victoria estava com sua irmã de 15 anos
📷 Victoria estava com sua irmã de 15 anos |

DEFESA

Támita Tavares e Alexandre Lima, advogados que representam a brasileira, disseram, em nota, que sua cliente é inocente, classificando o acidente como uma fatalidade. “Gardene de Carvalho, cidadã brasileira, atualmente residindo em Londres (Inglaterra), vem a público, informar que as acusações proferidas pela Justiça Inglesa serão plenamente combatidas, assim como as explícitas violações aos direitos humanos da brasileira supracitada, especialmente, por ter tido todos seus documentos de identificação ilegalmente retidos pelo Governo local. Foi uma fatalidade não um crime. Nós acreditamos na sua inocência e comprovaremos ao decorrer do procedimento. Vamos acionar o consulado (do Brasil em Londres) e alegar a inocência dela. Ela nunca se envolveu em um acidente e sempre foi ao médico. Nunca soube que tinha epilepsia. Foi uma fatalidade”, afirmam os advogados.

Na imprensa britânica, os pais de Victoria se posicionaram sobre o caso. "Nossa família está devastada pela perda da nossa linda filha, que nos deu tanta alegria e deleite em nossas vidas. Victoria era amada carinhosamente por muitos de seus amigos, com quem ela compartilhava muitas brincadeiras, especialmente cuidar de gatos e jogar tênis”, disseram eles ao jornal Daily Mail.

INVESTIGAÇÕES

O veículo Fiat 500 branco passou por perícia e não foi encontrada nenhuma irregularidade, segundo o relatório oficial que o jornal Estado de Minas teve acesso. Sobre a possibilidade da mineira está usando o celular no momento do acidente, fato negado por Gardene, a polícia diz que não havia cabos ou bluetooth conectados naquela noite.

O Itamaraty não se manifestou até o momento. Segundo o EM, a pasta ainda apurava o caso.

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