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INVASÃO

Menino de 12 anos "hackeia" aulas online e compartilha pornografia com colegas

Um menino de 12 anos invadiu o sistema de aulas online de uma escola particular de Fortaleza e compartilhou imagens pornográficas, além de fazer ameaças e divulgar dados dos usuários. Segundo o garoto, o objetivo era mostrar a fragilidade da rede de tecno

Imagem ilustrativa da notícia Menino de 12 anos "hackeia" aulas online e compartilha pornografia com colegas

Um menino de 12 anos invadiu o sistema de aulas online de uma escola particular de Fortaleza e compartilhou imagens pornográficas, além de fazer ameaças e divulgar dados dos usuários. Segundo o garoto, o objetivo era mostrar a fragilidade da rede de tecnologia usada pela instituição.

As informações são do Diário do Nordeste.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE). De acordo com o delegado Valdir Passos, titular do 5º Distrito Policial, na Parangaba, o menor confessou o crime e disse que agiu sozinho, com conhecimentos que adquiriu pela internet. Além disso, o garoto disse que fez isso porque estava “entediado” com as aulas e "queria receber os créditos, como um hacker que conseguiu invadir o colégio e para mostrar para a escola que a TI tinha diversas falhas, que ele conseguiu furar", disse Passos.

O adolescente invadiu duas vezes as transmissões das aulas de sua turma do 7º ano, segundo informações divulgadas pela PCCE nesta segunda-feira (14). Na primeira vez, ele mudou a foto de perfil dos colegas por imagens pornográficas. Na segunda invasão, três dias depois, ele divulgou informações dos alunos como logins, senhas, endereços residenciais e também compartilhou imagens pornográficas.

"O invasor usou algumas frases em inglês, ameaçando as pessoas que estavam ali. Dizendo que ninguém estava acreditando nele, e ele ia mostrar que havia uma insegurança naquela sala", explica o delegado. O caso foi notificado às autoridades após a segunda invasão, e começaram as investigações.

A polícia identificou o IP do usuário invasor, a rede de internet e o aparelhou celular utilizado, além do endereço residencial. As informações estavam no nome do pai do menor e os policiais contaram com apoio da escola para saber se o homem tinha filhos estudando na instituição. O pai chegou a ser suspeito, já que a rede invasora estava no nome dele.

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FAMÍLIA NÃO ACREDITOU

Quando a polícia chegou ao endereço rastreado, os pais do adolescente não acreditaram que o filho poderia ser o autor da invasão. "Segundo os pais, o filho sequer teria conhecimento técnico para agir aquela maneira. A gente vê que, às vezes, nem o próprio pai ou mãe sabe do que o filho é capaz", afirma o delegado.

A Delegacia da Criança e do Adolescente será responsável pelo inquérito. Como não houve flagrante, o menor não foi apreendido. Ele pode responder por crime análogo à divulgação de conteúdos pornográficos para vulneráveis.

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