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Vídeos mostram estudante picado por naja e amigos provocando serpentes. Assista

Imagens de vídeos mostram amigos de Pedro Henrique Krambeck Lehmkuh provocando a naja que picou o estudante de veterinária no começo de julho. Apesar dos riscos, Pedro Henrique Krambeck, suspeito de tráfico de animais exóticos no Distrito Federal, não tem

Imagem ilustrativa da notícia Vídeos mostram estudante picado por naja e amigos provocando serpentes. Assista camera Reprodução: Vídeo

Imagens de vídeos mostram amigos de Pedro Henrique Krambeck Lehmkuh provocando a naja que picou o estudante de veterinária no começo de julho. Apesar dos riscos, Pedro Henrique Krambeck, suspeito de tráfico de animais exóticos no Distrito Federal, não temia um ataque da cobra Naja kaothia que criava ilegalmente em seu apartamento no Guará.

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Em três novos vídeos, o estudante de medicina veterinária aparece interagindo livremente com o animal. Nas imagens, um amigo de Pedro provoca a serpente, que aparece solta em uma das filmagens. A cobra chega a dar o bote, mas não alcança o rapaz.

O Metrópoles teve acesso aos vídeos no mesmo dia em que a Justiça do DF aceitou a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e, a partir de agora, Pedro, a mãe do jovem, Rose Meire dos Santos Lehmkuhl, o padrasto, o coronel da PMDF Eduardo Condi e o também estudante de medicina veterinária Gabriel Ribeiro, amigo de Pedro, viraram réus no Caso Naja.

Os quatro responderão por três crimes: associação criminosa, venda e criação de animais sem licença e maus-tratos contra animais. Rose Meire, Clóvis e Gabriel Ribeiro também responderão por fraude processual e corrupção de menores.

O estudante Pedro aparece em um dos vídeos, onde provoca a serpente, que está dentro de uma caixa plástica, onde era mantida em cativeiro. Com um objeto cumprido, ele cutuca o animal por um buraco na “gaiola”. Nitidamente irritada, a Naja reage, e coloca a cabeça de fora do recipiente.

Um outro vídeo mostra a serpente solta, no chão de uma casa. De frente ao animal, Radynner Leyf Batista, amigo de Pedro, “brinca” com o perigo, tentando deixar o bicho estressado. É possível ouvir o barulho que a cobra faz ao se sentir ameaçada. Ela chega a dar o bote, mas não alcança a mão dele. “Ela tá ficando doida. Ela tá ficando doida, ó…”, diz Radynner ao amigo, que responde: “Tô filmando”.

Na terceira filmagem, Pedro e outros amigos estão extraindo veneno de uma serpente. “Achei a glândula, meu parceiro”, diz um deles, quando o líquido jorra para dentro de um copo. Ao final, eles comentam que vão alimentar o animal com um rato.

Assista aos vídeos:

Relembre o caso:

Pedro Henrique Krambeck ficou conhecido nacionalmente após ter sido picado pela Naja que ele criava ilegalmente dentro de um apartamento no Guará. Nas redes sociais do estudante de medicina veterinária, diversas imagens revelam que o jovem é destemido. Exibe serpentes sem a menor preocupação.

Foi em uma dessas situações que a Naja kaothia picou Pedro. Ele chegou a ficar internado no Hospital Maria Auxiliadora, no Gama. Em coma, ficou quatro dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com risco de perder o braço, alvo do bote da serpente.

Nesta sexta-feira (04), o promotor de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e Patrimônio Cultural, Paulo José Leite Farias, disse que esta é a primeira denúncia divulgada do Caso Naja, mas que outras ainda podem surgir.

“Nos chama atenção que, durante um período de pandemia, estudantes de veterinária e familiares colocaram em risco moradores do DF com serpentes. Além da crueldade com os animais, que se viam confinados em caixas de plástico, sujeitas a idas e vindas das tentativas de se furtarem das imputações penais”, disse.

Farias ressaltou, ainda, que causa perplexidade o fato de estudantes de veterinária, que deveriam cuidar dos animais, os estavam maltratando. Além disso, falou da excessiva exposição das serpentes.

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