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Rainha do Carnaval é chamada de macaca ao se recusar a sair com desconhecido

Suspeito continuou mandando mensagens para a modelo mesmo após ser bloqueado por ela; homem usou outro número de celular para abordar vítima

Imagem ilustrativa da notícia Rainha do Carnaval é chamada de macaca ao se recusar a sair com desconhecido camera Rainha do Carnaval de BH é vítima de racismo nas redes sociais. | Reprodução

A Polícia Civil (PC) deve ouvir nesta quinta-feira (2) na Delegacia de Mulheres em Belo Horizonte o depoimento da rainha do Carnaval de Belo Horizonte, Laís Aparecida da Silva, de 26 anos. A modelo e atriz procurou a polícia após ser vítima de injúria racial por ter se recusado a sair com homem que a procurou por meio das redes sociais.

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“Você é uma macaca, arrogante e idiota. Olha para você. No máximo, você serve para saciar um fetiche de alguém”, disse o suspeito no áudio enviado para a rainha do Carnaval de Belo Horizonte.

Lais Lima, Rainha da Corte Momesca de BH  — Foto: Lais Lima/Arquivo pessoal

Lais Lima, Rainha da Corte Momesca de BH — Foto: Lais Lima/Arquivo pessoal

Além de modelo e atriz, Laís é enfermeira. Em conversa com a reportagem, ela conta como foi a abordagem inicial do suspeito. “Eu recebi uma mensagem de bom dia no meu celular. Eu não sabia quem era. Essa pessoa começou a perguntar várias coisas ao meu respeito. Ele começou a perguntar com o quê eu trabalho, como eu estava e o que estava fazendo. Disse que tinha me visto em uma rede social e que queria me conhecer”, explicou.

Lais relata que não teve como responder as mensagens e que essa falta de resposta deixou o suspeito agressivo. “Nesse dia, eu estava de plantão e não consegui responder as diversas mensagens que ele enviou. Ao fim do dia, ele me mandou uma mensagem e disse que eu estava me achando demais. Falou que eu devia ser mais uma dessas meninas que se acham. Me chamou de vadia, de burra e falou que eu tinha que ser preta para agir dessa forma”, lembrou a vítima.

Para se resguardar, Laís resolveu bloquear o agressor. Mas ele resolveu procurá-la por meio de mensagens enviadas por outro número de celular. “No outro dia, eu recebi uma mensagem de bom bia. Como não sabia quem era, mandei um áudio e disse: olha, Não te conheço. Você não tem foto no seu perfil. Me mostra sua foto ou o seu Instagram. Se eu te conhecer, pode ser que eu te responda essas perguntas. Foi quando ele me mandou esses áudios dizendo que eu estava me achando demais, me chamou de macaca e disse que no máximo servia para um fetiche”, relatou a enfermeira.

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