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CASO FLORDELIS

Pastor não acreditou quando viu mensagem de Flordelis querendo matá-lo

O pastor Anderson do Carmo suspeitava que parte da própria família estava tentando matá-lo. Segundo os investigadores, antes de ser assassinado com mais de 30 tiros em junho do ano passado, Anderson teria sofrido comprovadamente 8 tentativas frustrada

Imagem ilustrativa da notícia Pastor não acreditou quando viu mensagem de Flordelis querendo matá-lo camera Reprodução

O pastor Anderson do Carmo suspeitava que parte da própria família estava tentando matá-lo. Segundo os investigadores, antes de ser assassinado com mais de 30 tiros em junho do ano passado, Anderson teria sofrido comprovadamente 8 tentativas frustradas, seis delas por envenenamento com arsênico ou cianeto, e mais duas por falso latrocínio, segundo a polícia. Ele chegou a ficar internado em um hospital com dores abdominais, mas foi tratado como um paciente com diarreia.

Nesta segunda-feira (24) a viúva de Anderson, a deputada Flordelis (PSD-RJ) foi apontada como a mandante do crime. Mesmo com todas as provas e a conclusão policial, ela continua negando o crime. Ao todo, oito pessoas foram presas, entre elas, cinco filhos e uma neta de Flordelis, que não pode ser presa por causa da imunidade parlamentar (foro privilegiado).

Conforme a publicação, Anderson chegou a ser levado várias vezes ao hospital por sintomas que, mais tarde, foram identificados como característicos de envenenamento por arsênico, incluindo março de 2018 e após um tempo passou a ter mais cuidado.

Foi a partir de abril de 2019 que o pastor teria começado a desconfiar, período no qual os familiares passaram a planejar a execução a tiros.

“Quando foi em março ou abril de 2019, apareceu no IPad dele uma mensagem de Marzy incitando Lucas a matar o pastor por R$ 10 mil. E de alguma forma, acredito que por sincronização, essa mensagem apareceu no tablet do pastor”, explicou o promotor Sérgio Luis Lopes Pereira, do Grupo de Atuação Especializada e Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Outras mensagens do celular de Flordelis foram recuperadas e indicam claramente que ela estava tentando matá-lo. Em uma dessas mensagens direcionadas a um dos filhos, a deputada diz: “Até quando vamos ter que aturar esse traste?”

Ainda de acordo com o promotor, uma testemunha importante avisou à Anderson que o texto não parecia ser de autoria de Marzy, e, sim, de Flordelis, mas que ele aparentemente não acreditou.

“Ele tomou ciência e não acreditou”, afirmou o delegado Allan Duarte, da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí.

Flordelis é responsabilizada por arquitetar o homicídio, arregimentar e convencer o executor direto e demais acusados a participarem do crime sob a simulação de ter ocorrido um latrocínio. A deputada também teria financiado a compra da arma e avisou da chegada da vítima no local em que foi executada, segundo a denúncia.

O motivo do crime seria o fato de Anderson manter rigoroso controle das finanças familiares e administrar os conflitos de forma rígida, não permitindo tratamento privilegiado das pessoas mais próximas a Flordelis, em detrimento de outros membros da numerosa família.

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