Um funcionário de uma rede de hipermercados morreu na última sexta-feira (14) enquanto trabalhava em uma unidade de Recife (PE). Para não ter que fechar o estabelecimento, os gerentes do local mandaram cobrir o corpo de maneira que não fosse visto pelos clientes.
O corpo dele ficou no meio do estabelecimento e foi coberto com guarda-sóis. O caso gerou revolta. Moisés Santos promovia produtos alimentícios no local quando sofreu um mal súbito e não resistiu. Para manter o supermercado em funcionamento, empregados da loja bloquearam o acesso visual ao corpo de Moisés com tapumes e guarda-sóis.
O corpo de Moisés ficou no local entre 8h e 12h, até ser retirado pelo Instituto Médico Legal (IML). A operação da rede, no entanto, foi muito criticada no Twitter e no Facebook.
Por nota, a rede de hipermercados Carrefour caracterizou a morte de Moisés como um "triste acontecimento para todos colaboradores" e afirmou que "sente muito e informa que, por conta do ocorrido, revisitou seus protocolos, implementando a obrigatoriedade de fechamento das lojas para fatalidades como essa".
A rede ainda afirmou que "assim que o prestador de serviços começou a passar mal, iniciamos os primeiros socorros e acionamos o SAMU imediatamente" e que "permanecemos à disposição para apoiar a família do Sr. Moisés neste momento tão difícil".
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