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REAÇÃO

Covid-19: Bolsonaro acusa Globo de "espalhar pânico" após 100 mil mortos

Um dia depois de o Brasil ter superado 100 mil mortos pelo novo coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro voltou a defender ações do governo federal tomadas durante a pandemia, criticou o isolamento social radical ('lockdown') e acusou falsamente a rede Gl

Imagem ilustrativa da notícia Covid-19: Bolsonaro acusa Globo de "espalhar pânico" após 100 mil mortos camera A marca simbólica de vítimas da Covid-19 foi alcançada no último sábado (8). | Reprodução

Um dia depois de o Brasil ter superado 100 mil mortos pelo novo coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro voltou a defender ações do governo federal tomadas durante a pandemia, criticou o isolamento social radical ('lockdown') e acusou falsamente a rede Globo de ter "festejado" no sábado (8) a marca simbólica de vítimas da Covid-19.

Em uma mensagem no Facebook, Bolsonaro republicou uma reportagem do jornal britânico Daily Mail que cita números oficiais para argumentar que o 'lockdown' -confinamento radical aplicado naquele país– matou duas pessoas para cada três que morreram de Covid, entre 23 de março e 1º de maio. Segundo a publicação, 16.000 britânicos morreram no período por não terem tido acesso a serviços de saúde, enquanto a Covid-19 matou 25 mil pessoas no mesmo intervalo.

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"Conclui-se que o 'lockdown' matou duas pessoas para cada três de Covid no Reino Unido. No Brasil, mesmo ainda sem dados oficiais, os números não seriam muito diferentes", escreveu Bolsonaro, que desde o início da crise se colocou como um crítico de medidas restritivas adotadas por governadores para tentar conter a curva de contaminação.

Criticado por não ter manifestado pesar pelos 100 mil mortos no sábado, como fizeram os presidentes da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro disse neste domingo (9) que lamenta "cada morte, seja qual for a sua causa, como a dos três bravos policiais militares executados em São Paulo". Os policiais citados foram mortos após abordagem por um homem que se apresentou falsamente como policial civil.

"Quanto à pandemia, não faltaram recursos, equipamentos e medicamentos para estados e municípios. Não se tem notícias, ou seriam raras, de filas em hospitais por falta de leitos UTIs [Unidades de Terapia Intensiva] ou respiradores", continuou Bolsonaro, na mesma mensagem no Facebook.

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Bolsonaro concluiu sua publicação investindo contra a TV Globo. Ele não citou a maior emissora do país nominalmente, mas referiu-se a ela como "aquela grande rede de TV que só espalhou o pânico na população e a discórdia entre os Poderes". Bolsonaro trata a Globo como adversária do governo e já ameaçou não renovar a concessão da emissora.

"No mais, essa mesma rede de TV desdenhou, debochou e desestimulou o uso da hidroxicloroquina que, mesmo não tendo ainda comprovação científica, salvou a minha vida e, como relatos, a de milhares de brasileiros", escreveu Bolsonaro, que anunciou no dia 7 de julho ter sido contaminado pelo coronavírus.

O Brasil se consolidou como um dos epicentros da transmissão do vírus no mundo. O país beira os 3 milhões de casos registrados, segundo dados coletados com as secretarias estaduais da saúde pelo consórcio formado por Folha de S. Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, o Globo e G1.

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