Mais de 100 mil mortes foram ultrapassadas no Brasil em razão da pandemia do novo coronavírus. O país registrou 841 óbitos pela doença e 46.305 casos neste sábado (8). Oficialmente são 100.543 as pessoas vitimadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia e 3.013.100 infectados.
A média móvel busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.
De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 990, o que mantém uma posição de estabilidade nos dados, embora com números elevados. É a primeira vez em mais de um mês que a média fica abaixo de 1.000.
Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais. O balanço é fechado diariamente às 20h.
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O Brasil tem uma taxa de cerca de 48 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos, e o Reino Unido, ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 49.7 e 70,2 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.
O México, que ultrapassou o Reino Unido em número de mortos, tem 40,7 mortes para cada 100 mil habitantes.
Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena muito mais rígida, o índice é de 9,6 mortes por 100 mil habitantes.
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O Ministério da Saúde afirmou nesta sexta-feira (7) que o Brasil registrou nas últimas 24 horas 50.230 casos de contaminação pelo novo coronavírus e 1.079 mortes em decorrência da Covid-19. Desde o início da pandemia, o total de óbitos chega a 99.572 e o de casos 2.962.442.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.
Pará
O estado do Pará se apresenta hoje em um posição mais privilegiada em relação a outras unidades da federação, em razão da diminuição considerável do número de mortes. O estado finalizou o mês passado com uma média de 74% menos mortes que o registrado nos tempos mais rigorosos da pandemia.
Hoje, além do freio no número de óbitos o que chama atenção é o número de pessoas que estão voltando pra casa, já que o número de recuperados já estão acima de 150.000.
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