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SEM SINTOMAS GRAVES

Teste de Bolsonaro volta a apresentar resultado positivo para covid-19

De acordo com exame feito nesta semana, o presidente Jair Bolsonaro voltou a testar positivo para o novo coronavírus. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (15) pelo mandatário à CNN Brasil.O exame foi realizado na noite de terça-feira (14), segu

Imagem ilustrativa da notícia Teste de Bolsonaro volta a apresentar resultado positivo para covid-19 camera Reprodução

De acordo com exame feito nesta semana, o presidente Jair Bolsonaro voltou a testar positivo para o novo coronavírus. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (15) pelo mandatário à CNN Brasil.

O exame foi realizado na noite de terça-feira (14), segundo a emissora. Apesar de ainda estar doente, Bolsonaro garantiu que está bem e que não tem apresentado sintomas típicos da enfermidade, como febre e dores musculares.

Por consequência do diagnóstico, Bolsonaro está em isolamento no Palácio da Alvorada. Ele testou positivo pela primeira vez na semana passada. Mesmo impedido de ir ao Palácio do Planalto ou fazer viagens, ele segue despachando da residência oficial por videoconferências.

Teste positivo

No dia 7 de julho, o presidente Jair Bolsonaro anunciou ter sido infectado pela covid-19. Em uma coletiva de imprensa em que anunciou estar doente, Bolsonaro pediu para que os jornalistas se afastassem dele porque ele iria tirar a máscara. "Vou mostrar minha cara", explicou, dando alguns passos para trás e removendo a proteção do rosto. A ocasião gerou repercussão negativa nas redes sociais e levou o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ) a acionar o ministério Público Federal (MPF) para que o presidente responda por crime contra a saúde pública ao ter colocado os profissionais em risco.

Ainda durante a coletiva, o presidente disse ter recebido o resultado positivo com naturalidade. “Não tem que ter pavor, é a vida, a realidade”, afirmou.

O presidente disse que os sintomas começaram no domingo (05), com febre de 38ºC, tosse e mal estar. Segundo presidente, os sintomas se acentuaram na segunda-feira (06), o que levou o presidente a fazer o exame de covid-19 no Hospital das Forças Armadas (HFA). Ele também disse que fez uma radiografia e que o pulmão "estava limpo".

Cloroquina

Após o resultado, o presidente começou os cuidados contra a doença e enfatizou que estava tomando hidroxicloroquina como parte do tratamento contra a covid-19 e disse que se sentiu melhor após usar o medicamento, voltando a defender seu uso contra o novo coronavírus, mesmo em casos leves. Segundo ele, a sensação de melhora foi “quase imediata”.

Bolsonaro é defensor do uso da hidroxicloroquina, apesar de não haver estudos conclusivos sobre a eficácia do medicamento contra o novo coronavírus. O debate sobre o protocolo de uso do remédio em hospitais da rede pública, inclusive, culminou na saída do médico Nelson Teich do Ministério da Saúde, em 15 de maio. Desde então, a pasta está sem um titular, sob o comando interino do general Eduardo Pazuello. Parte da comunidade médica, também, se mostra contrária ao uso da medicação para o tratamento contra o vírus.

Outros testes

Bolsonaro fez outros três testes para detecção do covid-19, em março, pouco depois do início da pandemia no país, . O primeiro deles foi realizado após retornar de viagem aos Estados Unidos, na qual mais de 20 pessoas que tiveram contato com a comitiva manifestaram a doença.

Somente maio, após o jornal “O Estado de São Paulo” mover uma ação judicial contra o governo federal, foram entregues ao Supremo Tribunal Federal (STF) os laudos dos três exames feitos pelo presidente em março. Todos deram resultado negativo, mas o presidente se recusava a divulgá-los.

Confinamento

Desde que Bolsonaro confirmou ter sido infectado com a covid-19, ele esteve isolado no Palácio da Alvorada, residência oficial da presidência.

Na semana passada, por meio de comunicado, ele disse que não repousaria por ‘não saber ficar parado’. Para evitar o contato com outras pessoas, o presidente, então, despachou do Palácio da Alvorada por videoconferência.

"Isso é particular meu. Não sei ficar parado. Vou ficar despachando por videoconferência e alguns papéis vou assinar aqui, não vou poder fugir a essa rotina", afirmou à época.

Apesar de ter mantido parte da agenda, o presidente precisou cancelar algumas viagens agendadas para a Bahia e Paracatu (MG).

Descumprimentos de medidas de prevenção

Desde o início da pandemia, o presidente vem descumprindo orientações de autoridades de saúde sobre medidas de prevenção do contágio desde o fim de fevereiro.

O presidente, por exemplo, foi contrário ao fechamento do comércio e ao isolamento social, ações tomadas pelos governos estaduais para diminuir o ritmo dos contágios.

Bolsonaro provocou aglomerações ao visitar o comércio de rua em Brasília, em regiões como Ceilândia e Taguatinga, e em visitas a cidades do entorno do Distrito Federal, nos últimos quatro meses. Ele também participou de manifestações a favor do governo. Em diversas dessas ocasiões ele não usou máscara, posou para fotos e tocou nas pessoas.

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