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DEFESA DEVE RECORRER

Caso Miguel: Justiça aceita denúncia contra Sarí Corte Real

O juiz da 1ª Vara de Crimes contra a Criança e o Adolescente da Capital, José Renato Bizerra, recebeu a denúncia do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) contra a primeira-dama do município de Tamandaré, a empresária Sarí Corte Real. Ela virou ré pela m

Imagem ilustrativa da notícia Caso Miguel: Justiça aceita denúncia contra Sarí Corte Real camera Sarí Corte Real: se condenada, a pena pode chegar a 12 anos de prisão. | Reprodução

O juiz da 1ª Vara de Crimes contra a Criança e o Adolescente da Capital, José Renato Bizerra, recebeu a denúncia do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) contra a primeira-dama do município de Tamandaré, a empresária Sarí Corte Real. Ela virou ré pela morte de Miguel Otávio Santana da Silva, de 5 anos, que caiu do nono andar de um prédio de luxo na área central do Recife depois de ser deixado sozinho no elevador.

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Sarí foi denunciada por abandono de incapaz com resultado morte, com as agravantes de cometimento de crime contra criança e em ocasião de calamidade pública. Se condenada, a pena pode chegar a 12 anos de prisão.

Segundo a denúncia do MPPE, a esposa do prefeito de Tamandaré, Sérgio hacker (PSB), agindo dolosamente, teria abandonado Miguel, que estava sob sua vigilância naquele momento, nas dependências do Edifício Píer Maurício de Nassau, situado na Rua Cais de Santa Rita, bairro de São José, onde a criança morreu.

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Os advogados de Sarí terão dez dias para apresentar a defesa dela. O magistrado também determinou que a defesa apresente documentos e justificações, especificando as provas pretendidas e indicando testemunhas.

Os autos serão encaminhados à Defensoria Pública, se não apresentada a resposta no prazo legal, ou se a acusada, citada, não constituir defensor de imediato. Após isso, os autos voltarão para análise do juiz, que marcará a audiência de instrução e julgamento. Sarí Corte Real é ex-patroa da mãe de Miguel.

INVESTIGAÇÕES

A perícia realizada pelo Instituto de Criminalística (IC) no edifício constatou que Sarí apertou o botão da cobertura, antes de deixar a criança sozinha no elevador. Ao sair do equipamento, o menino passa por uma porta corta-fogo, que dá acesso a um corredor. No local, ele escala uma janela de 1,20 m de altura e chega a uma área onde ficam os condensadores de ar. É desse local que Miguel cai, de uma altura de 35 metros.

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Sarí chegou a ser autuada em flagrante por homicídio culposo. Ela pagou fiança de R$ 20 mil e foi liberada.

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