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‘Ninguém me ajudou’, lamenta jovem agredido por homofóbica

O vídeo que mostra um jovem sendo agredido em plena luz do dia por uma mulher que diz ser “serva de Deus” circula nas redes sociais e causa revolta aos que assistem. Rosenete Ribeiro Taques, de 42 anos, persegue e agride um funcionário por ele ser homosse

Imagem ilustrativa da notícia ‘Ninguém me ajudou’, lamenta jovem agredido por homofóbica camera A vítima recebeu apoio de amigos e familiares; a empresa onde trabalha disponibilizou advogados e psicólogos. | Reprodução/Vídeo

O vídeo que mostra um jovem sendo agredido em plena luz do dia por uma mulher que diz ser “serva de Deus” circula nas redes sociais e causa revolta aos que assistem. Rosenete Ribeiro Taques, de 42 anos, persegue e agride um funcionário por ele ser homossexual. O caso aconteceu no último domingo (28), em uma rodoviária na cidade de Lucas do Rio Verde (MT).

A mulher inicia as agressões após questionar se a vítima era gay, que confirma. “Eu sou uma serva de Deus. Por que você é ‘viado’? Nasceu sem pinto? Você sabe que ‘viado’ vai para o inferno? Eu tenho nojo de ‘viado’”, esbraveja a mulher, enquanto agarra o funcionário pela roupa.

O jovem lembra que buscou ajuda com as pessoas que estavam no local, mas ninguém o fez. “Eu tentei procurar ajuda, corri para a frente da agência porque tinha muita gente lá. Pensei: as pessoas vão me ajudar e acabou que ninguém me ajudou. Ninguém se chocou com o que estava acontecendo. Todo mundo com o celular na mão, todo mundo queria ter o melhor ângulo, o melhor vídeo para postar”, desabafou o jovem ao site Carta Capital.

Vítima de LGBTIfobia, o jovem disse ainda que não era assumido para todos em seu trabalho por ser muito reservado, mas devido ao ocorrido, acabou sendo exposto. Felizmente, ele revelou que foi acolhido por amigos e familiares.

Mulher se diz 'serva de Deus' e agride funcionário homossexual

Rosenete Ribeiro Taques foi presa pelos crimes de homofobia, ameaça, dano, injúria mediante preconceito, lesão corporal e tráfico de influência. Ao chegar na delegacia, um dos procedimentos foi encaminhá-la para um hospital psiquiátrico. O caso é investigado.

Já a empresa onde a vítima trabalha prestou apoio, disponibilizando advogados para defendê-lo, além de psicólogos. “Eu achei que ela seria responsabilizada pelo acontecido. Estou com medo de ter uma recaída, porque fico pensando isso toda hora, de que eu estou fazendo mal para todo mundo. Estou tentando manter minha sanidade mental”, revelou a vítima ao Carta Capital, dizendo que está com medo de sair de casa.

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