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CHACINA

Atiradores que mataram cinco em festa junina tinham um só alvo

A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga se a chacina que resultou na morte de cinco pessoas e deixou sete feridos, durante uma festa junina, na madrugada deste domingo (28), pode ter relação com a guerra entre facções do tráfico de drogas. Uma menina

Imagem ilustrativa da notícia Atiradores que mataram cinco em festa junina tinham um só alvo camera Entre as vítimas está uma menina de apenas 10 anos | Reprodução

A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga se a chacina que resultou na morte de cinco pessoas e deixou sete feridos, durante uma festa junina, na madrugada deste domingo (28), pode ter relação com a guerra entre facções do tráfico de drogas. Uma menina de apenas 10 anos, Rayane Cardoso Lopes, morreu no tiroteio.

Em um áudio divulgado em grupos de WhatsApp, um morador da região tratou o caso como uma "tragédia anunciada".

"Foi uma correria, coisa de louco. Ali já era uma tragédia anunciada. Os caras ficam mandando recadinho para o moleques do outro lado, dizendo que vão invadir a outra área. Ali não era uma festa familiar. Estavam no lugar errado e na hora errada. Agora olha o que aconteceu. A garotinha, filha do Naum, levou um tiro no peito e morreu. É uma p...isso aí", diz parte do áudio.

A menina Rayane Cardoso foi baleada e morreu na chacina. O pai dela, Naum Henrique Silva Lopes, foi baleado e resgatado com vida.

A Polícia Civil do Rio trabalha com a linha de o crime ter sido cometido por traficantes do Chapadão, em Costa Barros. A chacina ocorreu na Rua Ernesto Vieira, em um dos acessos à comunidade Az de Ouro.

O delegado Luís Otávio Franco, adjunto da Delegacia de Homicídios (DH), apura a informação de uma suposta guerra de tráfico na região.

"Os moradores ventilam essa linha. São duas comunidades controladas por facções diferentes que ficam na região. É uma das linhas de investigação”, reforçou o delegado, em entrevista ao portal Meia Hora.

Testemunhas contaram que o grupo participava de uma festa junina na região conhecida como Condomínio Jamaica quando homens armados desceram de um carro preto e efetuaram disparos na direção da concentração de pessoas.

Todos foram socorridos e levados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ricardo de Albuquerque.

Na manhã deste domingo, parte dos familiares das vítimas mortas esteve no Instituto Médico Legal (IML) do Rio para liberação dos corpos. Mesmo abalados, alguns deles comentaram que o alvo do ataque seria um dos mortos, identificado como Yan Lucas Soares Gomes, de 23 anos, filho de um antigo traficante da região.

Além de Rayane Cardoso Lopes e Yan Lucas Soares Gomes, os outros mortos são Yuri Lima Vieira, 23 anos, Josué de Oliveira Xavier, 20, e Antônio Marcos Barcelos Pereira Júnior, de 22 anos .

Foram feridos: Lucas Travanca de Araújo; Alan da Silva Nogueira; Naum Henrique Silva Lopes (pai da menina Rayane Cardoso); Rodrigo Souza; Amanda Cristina Godinho; e Iago Breno Soares Gomes. A sétima vítima não teve a identidade revelada.

Em nota, a PM disse que o 41º BPM (Irajá) foi acionado para uma ocorrência com baleados que deram entrada na UPA de Ricardo de Albuquerque.

Levantamento feito pela plataforma Fogo Cruzado aponta que pelo menos 24 casos de ataques criminosos deixaram três ou mais pessoas mortas em 2020. Dados da plataforma mostram que 92 pessoas foram mortas na mesma circunstância, este ano.

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