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Com "X" nas mãos, mulheres podem denunciar violência

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), com o apoio da Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis), decidiu criar uma campanha contra a violência doméstica, que incentiva as mulheres a fazerem denúncias e co

Imagem ilustrativa da notícia Com "X" nas mãos, mulheres podem denunciar violência camera A campanha conta com várias entidades em defesa da mulher | Reprodução/Agência Brasil

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), com o apoio da Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis), decidiu criar uma campanha contra a violência doméstica, que incentiva as mulheres a fazerem denúncias e conta com o apoio de farmácias.

A ‘Sinal vermelho contra a violência doméstica’ foi lançada na última semana, com o objetivo de fazer com que as vítimas denunciem através de um símbolo: um “X” na mão. E ao exibi-lo ao farmacêutico ou a algum atendente da farmácia, a vítima contará com um auxílio e as autoridades serão acionadas.

No lançamento da campanha, o presidente do CNJ e do STF, ministro Dias Toffoli, apontou os dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2019. De acordo com o documento, o Brasil ocupa a quinta posição no ranking mundial de assassinatos de mulheres (feminicídio).

O lançamento oficial foi realizado de forma virtual e contou com a presença da apresentadora e atriz Ana Furtado pelo Instagram da Campanha Sinal Vermelho.

A campanha já tem o apoio e participação de quase 10 mil farmácias em todo o país, e é um trabalho conjunto de membros do Judiciário ao recente crescimento nos números de violência durante a pandemia do novo coronavírus.

O isolamento social, obrigatório em algumas cidades do país, trouxe consigo essa consequência. Expondo mulheres e crianças a uma situação maior de vulnerabilidade dentro da própria residência.

“A vítima, muitas vezes, não consegue denunciar as agressões porque está sob constante vigilância. Por isso, é preciso agir com urgência”, afirmou Renata Gil, a presidente da AMB.

Funcionamento

A campanha permite que o auxílio às mulheres vítimas de violência seja feito de uma forma discreta. Para denunciar, a vítima deve desenhar um “X” na mão e exibi-lo ao funcionário de alguma farmácia. Em seguida, os profissionais irão acionar a polícia para que a vítima receba atendimento. Ela também terá uma rede de apoio já preparada para que seja bem acolhida. Os Balconistas e farmacêuticos que acionarem as autoridades, não serão conduzidos à delegacia e nem serão chamados a testemunhar.

Empresário, que tal apoiar?

A empresa interessada deve assinar um termo de adesão da campanha, que pode ser feito digitalmente, em formato de foto e enviado para o endereço de e-mail da Campanha Sinal Vermelho: [email protected].

No site, cartilhas voltadas às mulheres vítimas de violência doméstica e às farmácias, além do termo de adesão estão disponíveis para acesso. Participe e siga as páginas da Campanha Sinal Vermelho no Facebook, Instagram e Twitter.

Violência doméstica no Pará

Um levantamento realizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) apontou que no Pará houve um aumento no número de ocorrências de violência contra a mulher. Assim como em outras cinco cidades brasileiras, como São Paulo, Acre, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Mato Grosso. Os números foram comparados ao mesmo período em 2019.

Números no Mundo

De acordo com Organização das Nações Unidas (ONU), uma em cada três mulheres no mundo sofre algum tipo de violência doméstica, seja sexual, física, psicológica e tantas outras. E geralmente, a maioria dos agressores são os próprios parceiros das vítimas.

Durante a pandemia do novo coronavírus, o número de agressões contra as mulheres apresentou um salto. De acordo com a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, as denúncias cresceram em média 14% até abril deste ano, em comparação ao mesmo período em 2019.

Canais de denúncia que podem ser acionados a qualquer momento:

Polícia Militar - 190 Central de Atendimento à Mulher - 180

Disque Direitos Humanos - 100

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