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Bolsonarista que atacou STF também agrediu enfermeiros em protesto

O Ministério Público Federal no Distrito Federal determinou no domingo (14) a abertura de inquérito policial para investigar o lançamento de fogos de artifício contra o STF (Supremo Tribunal Federal) no último sábado (13).A investigação atende a um pedido

Imagem ilustrativa da notícia Bolsonarista que atacou STF também agrediu enfermeiros em protesto camera O presidente do STF, Dias Toffoli pediu para que o homem seja responsabilizado pelos seus atos e ameaças. | Reprodução/Twitter

O Ministério Público Federal no Distrito Federal determinou no domingo (14) a abertura de inquérito policial para investigar o lançamento de fogos de artifício contra o STF (Supremo Tribunal Federal) no último sábado (13).

A investigação atende a um pedido do presidente do STF, Dias Toffoli, que pediu também, que Renan da Silva Sena, apoiador do presidente Jair Bolsonaro, seja responsabilizado "por ataques e ameaças à Instituição deste Supremo Tribunal Federal e ao Estado Democrático de Direito, inclusive por postagens em redes sociais, bem como todos os demais participantes e financiadores, inclusive por eventual organização criminosa, os quais ficam desde logo representados, devendo-se ser adotadas as necessárias providências para a investigação e persecução penal".

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Sena chegou a ser detido na tarde de domingo (14) pela Polícia Civil pelos crimes de calúnia e injúria, após divulgar vídeo nas redes sociais com ofensas contra autoridades do STF, do Congresso Nacional e o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB). Em seguida ele foi liberado após ter assinado um termo de comparecimento em juízo. Para Giancarlos Zualini, delegado responsável pelo caso, Sena é suspeito de "narrar o vídeo" em que manifestantes lançam fogos contra o STF.

De acordo com informações do jornal "Correio Braziliense", chegando na delegacia, a postura de Sena mudou. Ele negou que tenha ameaçado autoridades, mas confirmou que era ele quem narrava o vídeo. "Falei que eu entendia que é um governador bandido, que estamos em uma ditadura comunista, mas isso eu já venho batendo. E falei que tinha cobertura comunista do Judiciário, no caso os ministros do STF", disse Sena, de acordo com a publicação.

O procurador João Paulo Lordelo, disse que, no dia 5 de maio, havia encaminhado ao Ministério Público Federal no DF um memorando sobre os crimes praticados por Sena, pela agressão a profissionais de saúde – pelo qual foi indiciado.

Na ocasião, no dia 29 de maio, Sena foi indiciado por injúria e agressão contra profissionais de saúde durante um ato realizado pelos enfermeiros na Praça dos Três Poderes, em memória às vítimas da Covid-19.

O fato em questão aconteceu no dia 1º de maio. Sena foi gravado xingando enfermeiras e empurrando uma delas. As agressões ocorreram durante uma manifestação pacífica realizada por profissionais de saúde para homenagear colegas mortos pela Covid-19 e a favor do isolamento social.

No entanto, Sena aparece gritando com os enfermeiros. "Vocês consomem o nosso fruto do suor, nós construímos essa nação", disse. Na data do protesto, Renan Sena ocupava um cargo terceirizado no Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, mas após a circulação do vídeo ele foi exonerado.

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