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DECLARAÇÃO

 "Quer continuar sendo meu escravo?", diz Bolsonaro a deputado negro

Em uma transmissão ao vivo nas redes sociais realizada na noite desta quinta-feira (28), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) brincou com o deputado Hélio Lopes (PSL-RJ) ao questioná-lo se o parlamentar gostaria de continuar sendo seu “escravo”.Na oc

Imagem ilustrativa da notícia  "Quer continuar sendo meu escravo?", diz Bolsonaro a deputado negro camera Reprodução

Em uma transmissão ao vivo nas redes sociais realizada na noite desta quinta-feira (28), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) brincou com o deputado Hélio Lopes (PSL-RJ) ao questioná-lo se o parlamentar gostaria de continuar sendo seu “escravo”.

Na ocasião, o presidente reclamava sobre notícias veiculadas na imprensa, que, segundo ele, são “exatamente o contrário” do que o noticiado. “Tudo [de] que me acusam é exatamente o contrário: ditador que não respeita mulher, que não respeita negro, que não respeita nordestino…”, disse.

Durante o momento, Bolsonaro chama o deputado, que estava fora de cena, para participar da transmissão e declara: “Aqui o Hélio… Teve um tempo que falaram que ele era meu escravo. Meu escravo ganhando R$ 33 mil por mês? Quer continuar sendo meu escravo, Hélio? (Risos) Pelo amor de deus…”.

Na transmissão, ao lado do chefe do Executivo federal estão o secretário da Pesca, Jorge Seif, e o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães. Acompanhe:

Ao longo da transmissão, Bolsonaro afirmou a Seif que quer recriar o Ministério da Pesca. “Eu confesso a vocês que eu não tinha a dimensão da pesca no Brasil. Se tivesse, eu teria mantido o Ministério da Pesca. Não vou recriar agora, mas […] se em 2050 eu for reeleito, 2050 eu crio o Ministério da Pesca, pode ser?”, afirmou.

Desde que tomou posse, o chefe do Executivo tem o costume de, nas transmissões, detalhar as ações do governo para seus apoiadores acompanharem quais medidas estão sendo tomadas.

A reunião, transmitida pelas redes sociais ocorreu em meio à insatisfação de Bolsonaro com decisões recentes do Supremo Tribunal Federal (STF), e a tensão institucional crescente. Nessa terça-feira (27/05), a novela ganhou um novo capítulo. Isso porque a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão no inquérito aberto pelo Supremo, que apura ameaças a ministros da Corte e a disseminação de conteúdo falso na internet.

No total, foram cumpridos 29 mandados de busca e apreensão, autorizados pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito, que corre em sigilo no STF.

Aliados do presidente, como o presidente do PTB, Roberto Jefferson, e o empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan estão entre os alvos da operação,

Depois a decisão do ministro STF, Bolsonaro convocou uma reunião ministerial de última hora para definir uma “estratégia de reação” à instituição.

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