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PANDEMIA

Brasil deve ter 125 mil mortes por covid-19 até agosto, diz estudo

Um dos principais modelos utilizados pela Casa Branca para monitorar números sobre o coronavírus atualizou com piora o cenário no Brasil e agora projeta mais de 125 mil mortes no país até agosto.A previsão era de que 88.305 pessoas morressem por Covid-19

Um dos principais modelos utilizados pela Casa Branca para monitorar números sobre o coronavírus atualizou com piora o cenário no Brasil e agora projeta mais de 125 mil mortes no país até agosto.

A previsão era de que 88.305 pessoas morressem por Covid-19 até 4 de agosto no país, segundo dados divulgados pela primeira vez sobre o Brasil pelo o instituto de métrica da Universidade de Washington (IHME), em maio.

No entanto, de acordo Organização Mundial da Saúde (OMS), após o crescimento vertiginoso de casos e mortes em território brasileiro nas últimas semanas, e o país ter passado a ser o epicentro da pandemia, o instituto americano também atualizou os números para pior.

No processo de monitoramento, o modelo usa uma janela de intervalo ampla, que no caso do modelo brasileiro variava de 30.302 a 193.786. Atualmente, esse intervalo está entre 68.311 e 221.078 mortes até 4 de agosto, indicando que a curva continua subindo até lá.

De acordo com as projeções, o pico de mortes diárias no Brasil deve acontecer em 13 de julho, com 1.526 óbitos em 24 horas. Antes, o pico era em 1 de julho, com 1.024 mortes em apenas um dia.

Com isso, a partir de agosto, então, a curva de mortes diárias começa a descer, mas ainda na faixa de quase 1,4 mil a cada 24 horas naquele mês.

O Brasil escalou para o segundo lugar em diagnósticos no mundo com mais de 370 mil casos confirmados, ficando atrás somente dos EUA, que tem mais de 1,6 milhão.

No território brasileiro são mais de 23 mil mortes hoje. O Brasil terá taxa de mortalidade de 63,85 mortes por 100 mil habitantes, caso as projeções do IHME se confirmem. O país ficará atrás apenas de países da Europa que já foram o epicentro da pandemia, como Itália e Espanha.

O cenário é pior que o dos EUA, onde são projetadas 43,71 mortes por 100 mil habitantes.

O órgão fez levantamentos em estados brasileiros como Rio, Bahia, Amazonas, Pernambuco, e também registrou pioras em grande parte das regiões desde o meio do mês. Em São Paulo, por sua vez, as projeções melhoraram e foram de 36 mil para 32 mil mortes esperadas até agosto.

Em 31 de março, o modelo utilizado pela Casa Branca ganhou notoriedade quando o presidente Donald Trump fez seu primeiro discurso sombrio e visto como realista durante a pandemia que, inicialmente, ele minimizava. Durante a ocasião, Trump delcarou que estavam previstas de 100 mil a 240 mil mortes nos EUA até agosto, mesmo com a adoção das medidas de distanciamento social.

Esses números já foram revisados para baixo e para cima algumas vezes, a depender da flexibilização da curva de transmissão - e do relaxamento das regras de distanciamento social em diversos estados americanos.

Os números poderiam chegar a 2,2 milhões de vítimas, caso o isolamento não fosse cumprido, disse o presidente americano à época. Ainda naquela momento, os EUA registravam 3.700 mortes, mas hoje já são mais de 98 mil e 1,6 milhão de casos confirmados.

Em todo o mundo, o presidente Jair Bolsonaro tem sido foco de preocupação entre líderes políticos e especialistas por insistir em minimizar a pandemia e ser contrário às regras de distanciamento social.

Trump suspendeu a entrada de estrangeiros que passaram pelo Brasil nos últimos 14 dias, devido à piora do quadro brasileiro. A medida começa a valer nesta quarta-feira (27) e só será encerrada com ordem do presidente americano.

Desde março, a adoção de regras de distanciamento social por 95% dos americanos, os números do IHME acabaram revistados para baixo, e o instituto chegou a falar em 60 mil mortes até agosto.

Entretanto, o aparente otimismo fez Trump passar a defender a reabertura econômica do país, preocupado com o impacto negativo que a pandemia pode ter na sua campanha à reeleição --mais de 30 milhões de americanos já pediram acesso ao seguro-desemprego.

Mais de 40 estados americanos já começaram a retomar atividades parcialmente desde o fim de abril, porém, ainda sem o índice de testagem considerado ideal para uma reabertura segura ou mesmo sem a queda sustentada na curva de casos.

Especialistas avaliam que pode haver uma segunda onda de contágio nos EUA a partir do segundo semestre.

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