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PESQUISA CONTRA COVID-19

Instituto brasileiro quer criar "hiperimunidade" usando plasma de cavalos 

Um novo estudo sobre medicamento para tratar pacientes da Covid-19, pode ser uma saída para a pandemia que assola o mundo. A ideia do Instituto Vital Brazil (IVB), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Saúde, é criar um soro hiperimune, como os usados

Imagem ilustrativa da notícia Instituto brasileiro quer criar "hiperimunidade" usando plasma de cavalos  camera Os testes começam nesta quarta-feira (27) | Divulgação/Instituto Vital Brazil

Um novo estudo sobre medicamento para tratar pacientes da Covid-19, pode ser uma saída para a pandemia que assola o mundo. A ideia do Instituto Vital Brazil (IVB), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Saúde, é criar um soro hiperimune, como os usados contra a raiva e contra venenos de animais peçonhentos, feitos a partir do plasma de cavalos. Os testes começam nesta quarta-feira (27) na Fazenda Vital Brazil, em Cachoeiras de Macacu, interior do Rio.

Na pesquisa, os cavalos começarão a ser imunizados, ou seja, a receber pequenas doses do vírus para que criem anticorpos. A previsão é que em cerca de quatro meses o medicamento já esteja disponível para testes clínicos, que incluem testes em humanos. O Instituto possui capacidade para produzir o quantitativo para 100 mil tratamentos por ano.

"Em muitas pesquisas realizadas pelo mundo que o tratamento a partir do plasma de pessoas curadas da Covid-19 teve efeito positivo no tratamento de infectados em estado grave. Agora, a ideia é fazer um experimento a partir do plasma de cavalos, para que o tratamento possa ser produzido em grande escala. Acreditamos que isso possa acontecer em até seis meses – explicou Adilson Stolet, presidente do Instituto Vital Brazil ao Portal Diário Carioca.

Os soros antiofídicos são produzidos a partir do sangue de um animal de grande porte, como o cavalo, que produz agentes de defesa contra o veneno inoculado em seu organismo. O sistema imunológico do animal cria anticorpos que neutralizam a ação do veneno injetado nele.

Para a produção do soro, então, o plasma desse animal é a base. O material passa por diversas etapas de produção e testes até se tornar o soro que conhecemos. As hemácias (glóbulos vermelhos), então, são devolvidas ao animal. O objetivo do IVB é a produção do soro contra o coronavírus com essa mesma tecnologia. "Já fazemos o soro contra a raiva, por exemplo, que também é um vírus", lembrou Stolet.

Nos soros contra vírus, a matéria-prima não é extraída de algum animal, como é o caso daqueles contra o veneno de peçonhentos. Para o estudo contra o novo coronavírus, o Instituto contará com a parceria da UFRJ, que isolará e inativará o vírus, para que a inoculação no cavalo seja feita de forma segura para o animal.

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