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Associação de refrigerantes repudia piada de Bolsonaro sobre tubaína

A Afrebras (Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil) disse em nota divulgada em seu site nesta quarta-feira (20) que repudia a declaração do presidente Jair Bolsonaro de que "quem é de direita toma cloroquina, quem é de esquerda, Tubaína"

Imagem ilustrativa da notícia Associação de refrigerantes repudia piada de Bolsonaro sobre tubaína camera Reprodução

A Afrebras (Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil) disse em nota divulgada em seu site nesta quarta-feira (20) que repudia a declaração do presidente Jair Bolsonaro de que "quem é de direita toma cloroquina, quem é de esquerda, Tubaína".

Quem é de direita toma cloroquina, quem é de esquerda, Tubaína, diz Bolsonaro

Para a Afrebras, que representa mais de cem indústrias de bebidas regionais no país, incluindo produtores de tubaína, a declaração do presidente foi infeliz ao surgir no mesmo dia em que o país registrou, pela primeira vez, mais de mil mortes por coronavírus em 24 horas.

"A entidade defende que o governo, em vez de politizar o uso do medicamento, deve acabar com as regalias fiscais milionárias concedidas a multinacionais de bebidas na Zona Franca de Manaus, para amenizar o momento de crise econômica agravada pela pandemia no país", de acordo com o texto.

A fala de Bolsonaro ocorreu em uma live com o jornalista Magno Martins, na qual o presidente afirmou que um novo protocolo, assinado pelo ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, permitirá a utilização da cloroquina em pacientes em estágio inicial de contágio do coronavírus.

Ao defender o uso do medicamento no combate à Covid-19, Bolsonaro ironizou, dizendo que "quem é de direita, toma cloroquina; quem é de esquerda, tubaína", referendo-se a um tipo de refrigerante.

Na avaliação do presidente da Afrebras, Fernando Rodrigues de Bairros, o governo deveria focar em outros pontos, como os benefícios fiscais dados a multinacionais do setor de bebidas.

"Se o presidente Bolsonaro, de fato, se preocupa com o Brasil, agora é a hora de acabar de vez com a concessão de benefícios fiscais para multinacionais na Zona Franca de Manaus e reverter o dinheiro para o combate ao coronavírus", afirma Bairros.

De acordo com o texto, vários hospitais ou leitos de hospitais de campanha poderiam ser construídos com o dinheiro desses benefícios fiscais.

Grandes produtoras de refrigerante têm a produção de seus concentrados na Zona Franca de Manaus e, portanto, contam com isenção do IPI (Imposto sobe Produtos Industrializados).

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