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EPICENTRO CAMINHA PARA O PAÍS

Brasil bate recorde e registra 1.188 novas mortes por coronavírus; total passa de 20 mil

O Brasil bateu recorde e registrou 1.188 novas mortes por coronavírus nas últimas 24 horas, segundo dados do Ministério da Saúde desta quinta (21). O total de óbitos passou de 20 mil.O recorde anterior era de 1.179, na terça-feira (19), quando o númer

Imagem ilustrativa da notícia Brasil bate recorde e registra 1.188 novas mortes por coronavírus; total
passa de 20 mil camera Amazônia Real

O Brasil bateu recorde e registrou 1.188 novas mortes por coronavírus nas últimas 24 horas, segundo dados do Ministério da Saúde desta quinta (21). O total de óbitos passou de 20 mil.

O recorde anterior era de 1.179, na terça-feira (19), quando o número expressava um acumulado do fim de semana, com números geralmente menores por causa do esquema de plantão das equipes. No dia seguinte, quarta (20), foram 888 óbitos.

Com 20.047 mortes no total e 310.087 casos confirmados, o Brasil é o terceiro com mais casos no mundo, mas nesse ritmo deve se tornar o segundo na sexta (22). Foram registrados 18.508 novos casos em um dia.

Os dois países à frente do Brasil em número de casos são EUA (cerca de 1,5 milhão) e Rússia (317 mil), segundo a Universidade Johns Hopkins (EUA), que monitora dados da pandemia de Covid-19.

Na segunda (18), o país ultrapassou o Reino Unido, que tinha 244.995 casos naquela data e hoje tem 252.234 casos -um incremento de 7.239. Já o Brasil teve um aumento de mais de 55 mil casos desde segunda-feira.

Os cinco primeiros países com mais mortes são EUA (93 mil), Reino Unido (36 mil), Itália (32 mil), França (28 mil) e Espanha (27 mil). O Brasil vem em seguida. No entanto, a Rússia, o segundo país com mais casos, lista pouco mais de 3.000 mortes, o que gera desconfiança interna e externa.

"Não há dúvida de que o epicentro da pandemia está se deslocando para o Brasil. Mas aqui a pandemia encontrará uma população muito, muito precária", disse Alexandre Kalache, que já foi membro graduado da OM (Organização Mundial de Saúde) e é presidente do Centro Internacional para Longevidade, em entrevista ao Financial Times.

Pelo segundo dia seguido, os números foram divulgados poucos minutos após o término da entrevista coletiva do Ministério da Saúde para apresentar as ações de combate ao novo coronavírus. O ministro interino, Eduardo Pazuello, que não compareceu à entrevista, não comentou o novo recorde no número de mortes em um intervalo de 24 horas.

Questionado sobre a alta dos casos, antes da divulgação dos novos números, o secretário substituto de vigilância em saúde da pasta, Eduardo Macário, informou que o Brasil vive uma fase de aceleração na quantidade de casos, mas evitou estabelecer quando o país deve atingir o pico da pandemia.

Macário atribuiu em partes o aumento no número de casos a uma maior capacidade de testagem no país.

"Então nós podemos perceber que temos um aumento no número de diagnosticados explicado principalmente por dois fatores: tanto que se trata de uma doença transmissível e que tem uma facilidade muito grande de ser transmitida de pessoa para pessoa, como um aumento no número de testes disponíveis", disse.

Macário também afirmou que as regiões Norte e Nordeste estão sendo impactadas neste momento pelo novo coronavírus por conta da sazonalidade das doenças respiratórias. O período de chuva nessas regiões contribuiria para estressar ainda mais o sistema de saúde, em paralelo com a pandemia do novo coronavírus.

São Paulo chegou a 5.558 mortos em decorrência do novo coronavírus. Na sequência, em relação ao total de óbitos, aparecem Rio de Janeiro (3.412), Ceará (2.161), Pernambuco (1.925) e Pará (1.852).

Em relação ao número de casos, São Paulo também é o estado mais afetado, com um total de 73.739 pessoas infectadas desde o início da pandemia. O Rio de Janeiro voltou a ser o segundo em número de casos, com 32.089. Na sequência aparecem Ceará, com 31.413; Amazonas, com 25.367; e Pernambuco, com 23.911.

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