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Investigações apontam que Flávio Bolsonaro teria financiado e lucrado com prédios de milícia

Documentos do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) divulgados pelo The Intercept Brasil, neste sábado (25), mostram envolvimento do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) com o financiamento da construção ilegal de prédios erguidos pelas mil

Imagem ilustrativa da notícia Investigações apontam que Flávio Bolsonaro teria financiado e lucrado com prédios de milícia camera Reprodução

Documentos do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) divulgados pelo The Intercept Brasil, neste sábado (25), mostram envolvimento do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) com o financiamento da construção ilegal de prédios erguidos pelas milícias usando dinheiro público. Além disso, ele teria lucrado com as obras.

O investimento para as edificações levantadas por três construtoras teria vindo de “rachadinha”, supostamente coletada no antigo gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

As investigações fecham o cerco contra o filho de Jair Bolsonaro (sem partido) e seria um dos motivos para que o presidente tenha pressionado o ex-ministro Sergio Moro pela troca do comando da Polícia Federal no Rio de Janeiro, que também investiga o caso, e em Brasília.

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  • Com a sua saída do Ministério da Justiça e da Segurança Pública nessa sexta-feira (24), Moro esclareceu em coletiva, que o presidente queria “interferir politicamente” na Polícia Federal. E também que teria pedido para ter acesso a relatórios da corporação. O presidente negou a interferência, poucas horas depois. E disse que o ex-ministro “tem compromisso com o ego e não com o Brasil“.

    “Presidente queria alguém para ligar, colher informações, colher relatórios de inteligência. Isso não é papel da Polícia Federal”, argumentou o ex-juiz, durante pronunciamento. “O grande problema não é tanto essa questão de quem colocar, mas por que colocar, e permitir que seja feita a interferência política no âmbito da Polícia Federal”, acrescentou, ao se referir à exoneração de Maurício Valeixo no comando da PF.

    A apuração do suposto esquema envolvendo o senador preocupa a família Bolsonaro. Segundo a reportagem, os advogados do senador já pediram por nove vezes que o procedimento seja suspenso.

    Informações bancárias de 86 pessoas suspeitas foram cruzadas nesse crime, apontadas pela investigação. Tudo serviu para irrigar o ramo imobiliário da milícia. Os dados do senador mostram ele teria recebido o lucro do investimento dos prédios, por meio de repasses feitos pelo ex-capitão do Bope Adriano da Nóbrega – executado em fevereiro – e pelo ex-assessor Fabrício Queiroz.

    O homem assassinado levou vários tiros em fevereiro desde ano, em um controverso cerco policial no interior da Bahia, que apontam indícios de queima de arquivo. Foragido da Justiça, o ex-capitão estava escondido no sítio de um vereador bolsonarista. Os diversos celulares do miliciano ainda aguardam por perícia.

    Nas redes sociais e nas poucas entrevistas em que falou sobre o suposto esquema da "rachadinha", Flávio Bolsonaro afirma ser vítima de perseguição da imprensa e critica o vazamento de informações do processo. O político também afirma não ter conhecimento sobre o fracionamento de salários de seus funcionários. Procurado pelo site, o senador não se manifestou.

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