O Ministério Público de Contas fez uma representação ao presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), José Múcio, pedindo uma medida cautelar para o ex- ministro da saúde ser ouvido e explicar, "com a urgência", e adotar medidas para impedir a perda de milhares de bolsas de plasma estocadas.
De acordo com os documentos obtidos pela Procuradoria, 2,7 milhões de bolsas, totalizando 597 mil litros, foram perdidas.
O procurador Marinus Marsico pede que ex- ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM), e seus antecessores, Ricardo Barros (PP) e Gilberto Ochhi (PP) sejam ouvidos. Ele quer que o TCU passe a "apurar a ocorrência de possíveis atos ilegais e antieconômicos, adotando as medidas corretivas, preventivas de danos e de responsabilização que se fizerem necessária".
A representação foi enviada a Múcio no início da tarde de quarta-feira (15), num dia em que Mandetta estava ameaçado de ser demitido do cargo. No entanto no inicio da tarde desta quinta-feira (16) Mandetta foi dispensado pelo presidente Bolsonaro. Mesmo assim, segundo informações, ele deverá prestar esclarecimentos.
O plasma de sangue de pessoas que se curaram é uma das apostas no combate ao coronavírus.
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