O Brasil oficialmente começará a fazer uso de dados de geolocalização (GPS) para estudar e tentar conter o coronavírus. As cinco principais operadoras de telefonia móvel (Algar, Claro, Oi, TIM e Vivo) confirmaram que passaram a fornecer dados sobre a posição dos usuários ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), para ser objeto de estudos e evitar aglomerações da população.
A medida foi anunciada na sexta-feira (27), em vídeo com o ministro Marcos Pontes, no Twitter do Ministério, mas logo em seguida foi apagado. Somente nesta última quinta-feira (2), as operadoras confirmaram que colaborariam com o governo. Por enquanto, ainda não há uma data para iniciar o monitoramento.
Confira abaixo o vídeo que foi excluído:
Por favor, qual a razão o @mctic excluiu o tweet com o anúncio do "monitoramento em massa"? pic.twitter.com/MWX5MdwAco
— Claudio Porto (@claudioportoo) March 29, 2020
Segundo o Sinditelebrasil (sindicato das teles), os dados serão transferidos para uma nuvem pública de forma anonima. Ou seja, não será possível identificar qual é a pessoa que está se deslocando ou saindo de casa. A ideia é não infringir o Marco Civil da Internet e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que estabelece regras para assegurar a privacidade de cidadãos.
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